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Professor acusado de humilhar aluno leva “chinelada” de adversários

Muro que promove site de Jordenes ganhou desenho de chinelos para lembrar do episódio em que ele mandou aluno ficar descalço em sala de aula

atualizado

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Reprodução Whatsapp
chinelo
1 de 1 chinelo - Foto: Reprodução Whatsapp

Depois de ser condenado pela Justiça a pagar R$ 900 por mandar um aluno ficar descalço durante a aula, o professor Jordenes Ferreira da Silva passou de vice a diretor e começou uma campanha pelas ruas de Planaltina. Um muro foi pintado com o nome dele, mas os opositores agiram rápido. Desenharam um par de chinelos para lembrar do episódio em que Jordenes foi acusado de humilhar o garoto de 12 anos no Centro de Ensino Fundamental do Arapoanga, em Planaltina.

Em um fundo amarelo, foram colocados os dizeres “Educação é no site www.professorjordenes.com . Jovens aparecem no vídeo que circula nas redes sociais em cima do muro, na Quadra 2, Conjunto L, Lote 1, no Arapoanga, fazendo piada com o nome de educador. “Vem tomar meu chinelo, Jordenes”, disse um deles.

Em 2014, Jordenes foi candidato a distrital. Recebeu 10.924 votos e ficou 30º lugar na disputa. Ele foi mais votado que Wellington Luiz (PMDB), Raimundo Ribeiro (PPS) e Luzia de Paula (PSB), mas ficou de fora da Câmara Legislativa porque o PPS não conseguiu alcançar o quociente eleitoral.

Em conversa por telefone, Jordenes afirmou estar “perplexo” com a situação. Ele nega qualquer tipo de promoção pessoal. E garante não saber que o muro tinha sido alterado. “Nosso trabalho é sério e, se você acessar o site, vai saber que fala sobre educação em uma comunidade com apenas uma escola. A página não faz qualquer tipo de promoção pessoal e é focada em prestar um serviço”, defendeu.

Após a eleição, o candidato diz ter saído do PPS e que não está pensando no próximo pleito. “A prova de que não foi um projeto pessoal é que eu voltei para a escola, fui eleito diretor e continuo com foco na educação”, ressaltou. Ainda sem partido, ele despista sobre o futuro político. “Não estou pensando nisso”.

 

 

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