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Rollemberg sobre debate: “Só me arrependi do que não disse”

Na caminhada pelo Pavilhão do Parque da Cidade, o governador avaliou sua gestão e prometeu mais investimentos em feiras de ciências

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Rodrigo Rollemberg
1 de 1 Rodrigo Rollemberg - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O candidato à reeleição ao Palácio do Buriti, Rodrigo Rollemberg (PSB), visitou, nesta quinta-feira (18/10), a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Na ocasião, o socialista aproveitou para comentar sua performance no debate promovido pelo Metrópoles na noite de quarta (17). “Só me arrependi do que não disse”, afirmou.

No embate, a acentuada troca de farpas entre ele e o oponente Ibaneis Rocha (MDB) dificultou aos dois lados a apresentação de propostas, que foram substituídas por ofensas como “playboy de asfalto” e “grileiro”. “Acho que à medida que as eleições vão se aproximando, os debates vão esquentando. É a oportunidade de as pessoas que estão assistindo conhecerem os candidatos, as trajetórias, as companhias que eles têm e as que escondem”, avaliou o governador.

Na caminhada pelos estandes do Pavilhão, Rollemberg apontou ainda o que considera ser a pior falha e a melhor qualidade de sua atual gestão. “Conseguimos mostrar que é possível governar sem corrupção e com resultados no Distrito Federal. Talvez o maior defeito tenha sido dar concessões às administrações regionais e aos deputados distritais que não foram positivas para a cidade.”

O governador aproveitou para destacar também o que acredita ser o principal erro do adversário. “[O defeito de Ibaneis é esconder os seus aliados. É não ter coragem de mostrar que está com o Tadeu Fillipelli, preso na Lava-Jato; com o [Júnior] Brunelli, da Oração da Propina; com o Benício Tavares, acusado de pedofilia. São com essas pessoas que ele vai governar”, atacou.

Refeição no chão
Rollemberg visitou o estande do Centro de Ensino Médio 1 (CEM 1) de São Sebastião. A escola teve alas interditadas em setembro deste ano por risco de integridade física de professores e alunos. No local da exposição, ele foi questionado pelos estudantes do segundo ano sobre melhores condições. “O laboratório está fechado, nossas aulas ocorrem na sala dos professores ou na biblioteca, e o refeitório não existe, comemos no chão”, reclamou a aluna Amanda Costa, de 16 anos.

Em resposta, o secretário-adjunto de Educação do DF, Clóvis Sabino, e o coordenador regional de Ensino de Ceilândia, Marcos Antônio de Sousa, prometeram averiguar a situação. “Os transtornos foram causados pelas raízes de árvores antigas plantadas ao redor da escola. É uma reforma que exige esvaziar os espaços afetados e que demora cerca de três meses para ser finalizada”, alegou Marcos Antônio.

Michael Melo/Metrópoles

Incentivo
Ainda no evento, Rollemberg prometeu, se reeleito, estimular a realização de feiras de ciências nas diversas escolas do DF, fortalecer olimpíadas de matemática, física, robótica e química, além de ampliar os recursos para a ciência, tecnologia e inovação. “Serão oito novas escolas técnicas e mais 16 mil vagas, garantindo a formação técnica e tecnológica dos nossos jovens”, disse.

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