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PMs e bombeiros do DF mantêm campanha em busca de reajuste salarial

Em nova rodada de conversas, deputados distritais e representantes das corporações se encontraram com o vice-governador e secretário

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Material cedido ao Metrópoles
Reunião distrais e militares
1 de 1 Reunião distrais e militares - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Deputados distritais e representantes de associações ligadas à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros se reuniram, nesta segunda-feira (18/3), com o vice-governador Paco Brito (Avante) e o secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, para discutir propostas que assegurem reajuste salarial para as corporações. A intenção é que o governo, no menor prazo possível, apresente um projeto para que os militares possam discutir a oferta.

A reunião não foi definitiva. Antes de a proposta ser apresentada ou a data ser anunciada, tanto os deputados quanto as entidades terão que se reunir com o secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Clemente. A marcação do encontro ficou a cargo de Novacki e deve ocorrer ainda nesta semana.

“Precisamos conversar com o secretário de Fazenda antes. Será ele quem vai definir qual proposta e quando será o prazo para apresentação. Estamos lutando para termos essa resposta o quanto antes”, disse o distrital Hermeto (MDB), que foi à reunião acompanhado dos deputados Roosevelt Vilela (PSB) e Claudio Abrantes (PDT), líder do governo na Câmara Legislativa.

Na semana passada, representantes das corporações já haviam procurado o governo para pressionar pelo reajuste. PMs e bombeiros já antecipam que rejeitarão qualquer proposta que não preveja um aumento no mínimo igual ao que será dado à Polícia Civil. A PCDF receberá 37% parcelados, e os militares querem que os salários líquidos das corporações sejam iguais nas carreiras equivalentes.

André Clemente já disse que é de interesse do governador Ibaneis Rocha (MDB) conceder o reajuste também para as duas forças, mas a decisão final será do governo federal, a quem bombeiros, Polícia Militar e a própria Polícia Civil, constitucionalmente, são subordinados.

Clemente disse, ainda, que o governo quer manter o equilíbrio das contas e a boa relação do GDF com o Palácio do Planalto.

Propostas
Na última semana, os militares apresentaram duas propostas para o Buriti. A primeira é a incorporação do auxílio-moradia e parte do auxílio-alimentação aos soldos, seguida pela aplicação dos reajustes em seis parcelas, a começar por abril deste ano, até setembro de 2021.

A segunda manteria o auxílio-moradia independente. Nessa linha, seria extinta a discriminação dos valores pagos a militares com e sem dependentes. A partir daí, seria aplicado o reajuste em seis parcelas, nos mesmos moldes da primeira proposta.

Os comandos da PM e do Corpo de Bombeiros apresentaram uma terceira proposta. Ela segue o mesmo modelo de incorporação de benefícios e reajuste parcelado em seis vezes. Contudo, na avaliação deles, a sugestão dos comandantes apresenta essas ideias com mais embasamento. Por isso, em princípio, eles pretendem apoiá-la.

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