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Janela Indiscreta: Investigadores acharam “200 paus” em cofre

Conheça os bastidores do que foi notícia na capital da República nessa quinta-feira (25/5)

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
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1 de 1 alcoforado2 - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Bolada no cofre
Durante cumprimento dos mandados de busca e apreensão da Operação Panatenaico, os policiais federais levaram um susto. Ao abrirem o cofre do escritório do advogado Luís Carlos Alcoforado, um dos agentes alardeou: “Achei 200 paus!”. Os colegas correram na expectativa de que tivessem flagrado bolada milionária. Mas eram R$ 200. Todos riram. Até Alcoforado (nas fotos principal e abaixo).

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Verdade ou consequência?
Furioso por ter o nome envolvido no esquema de desvios de verbas do Mané Garrincha, Alcoforado desqualificou a oitiva dos policiais. Em sua opinião, os investigadores deixaram de fazer uma pergunta importante: “Por que o Rodrigo (Leite Vieira, executivo que entregou o ex-advogado do petista Agnelo Queiroz) lhe delatou se você diz que é inocente?”. Se tivesse sido questionado, Alcoforado responderia: “Porque este executivo de quinta categoria embolsou o dinheiro que ele disse ser para mim”. Treta!

 

C’est la vie

Arquivo Pessoal

Homem-bomba da Caixa de Pandora, Durval Barbosa desfruta a liberdade ao lado da família. Na noite de quarta-feira (24/5), celebrava o aniversário dos filhos gêmeos com amigos e a mulher, Kelly (acima, foto do casal), na Galeteria Beira Lago. Enquanto isso, Arruda (PR) passava outra noite na carceragem da PF. É suspeito, agora, de receber propina das construtoras do Mané Garrincha, vítima de mais uma delação.

Santo de casa não faz milagre?
A Operação Panatenaico tem tirado o sono de empresários do DF. Os delatores da Andrade Gutierrez disseram ao MPF que a empreiteira contou com ajuda de fornecedores locais para fazer o milagre da multiplicação da propina e encher o bolso das autoridades presas na terça. Agora, os empreendedores brasilienses temem o mesmo destino do “peixe graúdo” Fernando Queiroz, dono da Via Engenharia, preso desde terça-feira.

Mal-agradecido ou malagradecido


O deputado federal Ronaldo Fonseca (PROS-DF) tem usado as redes sociais para criticar a anistia dos donos da JBS e anunciar que assinou pedido de criação de uma CPI para investigar a empresa. Só parece ter esquecido que os irmãos Batista contribuíram para sua eleição em 2014: R$ 75 mil investidos na campanha do parlamentar (de um total de R$ 457.630,00) foram doados pela JBS. Dinheiro repassado pela direção nacional do PROS, mas tendo o grupo como doador original.

Pontualidade britânica
O ex-governador Agnelo Queiroz (PT) deixou de receber uma visita nessa quinta. Uma de suas advogadas chegou à guarita da superintendência da PF, onde o petista está preso, às 18h03. Foi barrada: visitas só até as 18h. Ela rodou a baiana, mas terá que voltar nesta sexta para atender o cliente.

O gato comeu


Servidores da Câmara Legislativa estão atrás de um processo de seis volumes que sumiu do gabinete da Mesa Diretora. São documentos sobre a compra de um programa para transcrever pronunciamentos dos distritais. A aquisição foi feita em 2008, da empresa Kenta, por R$ 592 mil; mas o sistema nunca foi instalado. A Casa abriu apuração contra o gestor da compra, o servidor Augusto Bravo. Não é a primeira vez que ele terá de se explicar. Assessor da deputada Sandra Faraj (SD), em abril Bravo foi conduzido coercitivamente pela Polícia Civil, que investiga a distrital e seu irmão, Fadi Faraj, por desvio de verba pública e cobrança de dízimo de comissionados.

Bronca da companheirada
Ex-vice líder do governo Dilma na Câmara, o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB-PE) anda indignado com a companheirada. Ele tem acusado o PT de fazer “oposição infantil”. Para o deputado, ao comandar a debandada da oposição do plenário na quarta, o partido teria dado uma oportunidade de ouro aos governistas, que aprovaram, de uma só vez, sete MPs de interesse da gestão Temer. “Se tivessem feito uma oposição responsável, nada teria passado”, bronqueou.

Firme como uma palafita
Bernardo Soares/Estadão Conteúdo

“Nada de novo entre o céu e a terra. O governo Temer segue firme como uma palafita”, disse um assessor da Câmara ao avaliar a revogação do decreto federal que colocou as Forças Armadas de prontidão na Esplanada.

Apagão tecnológico
O GDF vetou o acesso a sites com perfil de entretenimento e redes sociais nas repartições públicas. A proibição, das 8h às 18h, foi publicada nessa quinta-feira no Diário Oficial do DF. Seria o governo fazendo ouvido de mercador para a avalanche de críticas que recebe nas redes sociais?

(Colaboraram Maria Eugênia e Suzano Almeida)

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