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Governador atribui à oposição alteração na Wikipédia para “Enganeis”

Mudança no perfil de Ibaneis Rocha (MDB) na enciclopédia colaborativa on-line teria sido feita em um computador da ANTT

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ibaneis Rocha
1 de 1 Ibaneis Rocha - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O governador Ibaneis Rocha (MDB) atribuiu à oposição a mudança no seu perfil na Wikipédia. No texto referente ao político na enciclopédia colaborativa on-line, um usuário anônimo acrescentou a seguinte frase: “mais conhecido como Enganeis”. A equipe do governo corrigiu a redação na sexta-feira (18/1).

“Esse é comportamento de quem não soube perder nas urnas”, disse o emedebista, neste sábado (19), durante lançamento da força-tarefa de combate à dengue, em Samambaia. “Isso não é um problema”, completou.

 

 

Segundo apurações internas do governo, a alteração teria sido feita em um computador da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).

A ANTT informou que o acesso partiu do IP de um computador que pertence ao órgão. “O caso já foi encaminhado à Corregedoria para apuração dos fatos. A agência tomará todas as medidas cabíveis, inclusive de instauração de Processo Administrativo Disciplinar”, destacou em nota.

Ainda de acordo com o texto, a agência enfatiza que “essa atitude, tomada de forma isolada, não reflete os valores da ANTT nem a conduta de seus servidores, que prezam pelo código de ética da administração pública”.

Outros casos
Em 2016, o perfil do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso também foi alterado na Wikipédia. O texto dizia que o magistrado “é um jurista comprado pelo PT, baba-ovo da Dilma, vergonha do país”.

Segundo o histórico de edições da página, a alteração ocorreu nesta quinta-feira (14/4), dia em que a Corte convocou sessão extraordinária para analisar ações do governo e de aliados que questionam o trâmite do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Em 2013, a rede de internet do Palácio do Planalto foi usada para fazer alterações nos perfis dos jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg.

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