metropoles.com

Distritais retiram nova previdência do GDF da pauta desta terça (19/9)

Decisão foi tomada nesta manhã. Parlamentares querem discutir mais a proposta e eventuais alterações. Buriti cobra votação até o dia 27

atualizado

Compartilhar notícia

Rogaciano José/Divulgação
CLDF
1 de 1 CLDF - Foto: Rogaciano José/Divulgação

Os deputados distritais decidiram nesta terça-feira (19/9) não colocar em votação esta semana o projeto de lei complementar — e seus substitutivos — que muda a previdência dos servidores do GDF. A medida foi tomada após encontro com integrantes dos sindicatos que representam o funcionalismo público local e acolhida pelo presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT). Nesta quarta (20), os parlamentares transformarão a sessão plenária em comissão geral para debater a proposta e suas alterações.

Agora, o PLC deve retornar à pauta na semana que vem, ainda sem data definida. Segundo o Palácio do Buriti, se o projeto não for aprovado até o dia 27, os salários referentes ao mês de setembro serão parcelados: 70% no quinto dia útil de outubro e os 30% restantes, no dia 15. A ordem do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) é para que, nesse caso, sejam geradas duas folhas de pagamento.

“Falamos de conversar artigo por artigo. Os deputados querem votar só quando o tema estiver confortável”, explicou Ibrahim Yusef, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta (Sindireta), que participou da reunião nesta manhã.

A votação estava prevista para a tarde desta terça. Porém, ocorreria apenas com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), que precisa se posicionar sobre um mandado de segurança deferido pelo Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). “Estamos aguardando essa liminar cair para votarmos o projeto. Discute-se a forma como ele será aprovado, por que a sua necessidade está clara. Acredito que haverá entendimento entre os setores”, aposta Agaciel Maia (PR).

O Judiciário local atendeu ao pedido dos distritais Wasny de Roure (PT) e Ricardo Vale (PT) e proibiu a análise, em plenário, do PLC 122/2017. Os deputados alegaram que a tramitação não respeitou o devido processo legislativo, pois não houve tempo para apresentar emendas. O Palácio do Buriti, então, recorreu ao Supremo.

Os colegas estão apreensivos. Querem adentrar na questão dos números, discutir a previdência complementar e alternativas de receitas. Temos que enfrentar a questão antes que a situação de crise se aprofunde

Wasny de Roure, deputado do Partido dos Trabalhadores (PT)

A principal polêmica da proposta do GDF é unificar os dois fundos do Instituto de Previdência do funcionalismo local (Iprev-DF): o Financeiro (FF), que atende os servidores que entraram antes de 2007 e é deficitário; e o Capitalizado (FC), para quem ingressou nos quadros do governo após 2007 — este tem superávit. Os dois substitutivos apresentados excluem a fusão das duas reservas.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?