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Policial civil que levou golpes de facão no rosto volta ao trabalho

O agente, que se aposentará em breve, foi homenageado com salva de palmas por companheiros na entrada da unidade

atualizado

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Reprodução/Arquivo pessoal
1 de 1 - Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Afastado das atividades na 32ª Delegacia de Polícia (Samambaia) desde 13 de setembro, quando foi atingido no rosto por golpes de facão, o agente Josafá Jorge de Sousa retornou ao trabalho na tarde desta sexta-feira (20/10). O policial foi homenageado com salva de palmas por companheiros na entrada da unidade. Próximo de se aposentar, ele se emocionou com o reconhecimento de seus 28 anos de Polícia Civil.

Josafá foi atingido por golpes de faca em 13 de setembro, ao investigar um crime ao lado da delegacia. Ele foi levado ao Hospital Regional da cidade (HRSam) com ferimentos no rosto e no pescoço.

O agressor, o haitiano Olgens Calypse Joseph, 29 anos, trabalhava em uma obra e tinha acabado de ferir um colega. O operário denunciou o estrangeiro à polícia. Quando Josafá e outro policial foram até o local investigar o caso, foi atacado. Olgens acabou levando um tito na perna.

Dias depois, o autor do crime cometeu suicídio dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda. Ele estava sozinho na cela.

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O haitiano estava no Bloco 3 da unidade e foi isolado dos outros presos por ter apresentado surtos, de acordo com o levantamento feito por policiais da 30ª DP (São Sebastião), que apuraram o caso. A equipe médica do presídio vinha medicando Olgens com Cefalexina, antibiótico usado para o tratamento de infecções bacterianas, e o anti-inflamatório Ibuprofeno. Ambos os remédios tratavam a ferida provocada pelo disparo de arma de fogo que ele sofreu quando atacou o policial.

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