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Polícia Civil fecha bordel e prende cafetina na W3 Sul

Equipe de investigadores chegou ao local após denúncia de prostituição de adolescentes, mas não encontrou nenhuma menor de idade

atualizado

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PCDF/Reprodução
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1 de 1 Screenshot_11003 - Foto: PCDF/Reprodução

Investigadores da 1ª DP (Asa Sul) fecharam, na tarde de sexta-feira (11/01/2019), uma casa de prostituição que funcionava no Bloco C da 504 Sul, em cima de um restaurante. No local, os policiais encontraram 10 mulheres e prenderam a gerente, acusada de manter o bordel e cobrar pelo uso dos quartos. Ela receberia um percentual pelos programas.

Segundo o delegado-chefe adjunto da 1ª DP, Ataliba Neto, a polícia começou a apurar a situação após receber denúncia de que menores de idade estariam se prostituindo no endereço. “Quando chegamos lá, não encontramos nenhuma adolescente e provavelmente não encontraremos, porque, depois da operação de hoje, se elas realmente frequentavam o estabelecimento, certamente não voltarão”, destacou.

Na entrada da casa de prostituição há quatro câmeras monitorando quem entra e quem sai. “Já existia uma denúncia contra essa mulher feita em 2013 pelo mesmo crime. No contrato de aluguel, ela aparece como fiadora. O locatário é um homem. Nós ainda não sabemos se ela era só uma gerente e ele o dono, ou de que forma ele participa. Isso nós ainda iremos investigar”, ressaltou o delegado.

A gerente, uma mulher de 46 anos, estava em um escritório improvisado quando os agentes chegaram. Ela tinha uma máquina de cartões para receber o pagamento de clientes e cobrava valores e percentuais diferentes das mulheres que se prostituíam no local. “Elas cobravam de R$ 100 a R$ 200, dependendo do que o cliente pedia para elas fazerem”, informou Ataliba.

A administradora do estabelecimento foi recolhida para a carceragem e responderá pelos crimes de manutenção de casa de prostituição e rufianismo – também chamado de cafetinagem, que é a prática da obtenção de lucro pela exploração sexual do corpo alheio.

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