Pista sobre pai de bailarina do Faustão não se confirma. Segue a busca

A repercussão que o caso de Carol Oliveira, 29 anos, ganhou nas redes sociais trouxe um novo capítulo à história da bailarina do Domingão do Faustão. Na última segunda-feira (13/6), a jovem iniciou uma campanha no Facebook para encontrar, em Brasília, o pai que nunca conheceu. O post já teve mais de 11 mil compartilhamentos e deu esperanças à família. Uma pista animou a brasiliense. A partir de lembranças da mãe, um advogado que ajuda na busca chegou a uma loja que poderia ser o local de ensaio da banda da qual o homem faria parte. Mas tudo não passou de alarme falso.

De acordo com Carol, o pai se chama Marco André e teria um irmão de nome Ricardo. Os dois eram músicos na época, em 1985, e tocavam numa mesma banda. A suspeita era que eles poderiam ser filhos do ex-proprietário de uma loja na 207 Sul.

“Conversando com a Marta (apelido da mãe de Carol), ela se lembrou de um novo detalhe da história: os músicos guardavam os instrumentos em uma garagem na quadra. Cheguei a um homem que presta serviços por lá há 40 anos, e ele falou que, realmente, dois garotos ensaiavam no subsolo da loja do pai”, contou ao Metrópoles o advogado Paulo Ferraz, que está ajudando a família nas buscas.

Ele encontrou e conversou com o antigo dono da loja indicada. No entanto, os nomes e as idades dos filhos – que tinham 16 e 12 anos na época – não batem com os da história de Carol.

Ferraz ainda entrou em contato com um amigo, que é músico, e perguntou se ele conhecia alguém com as características de Marco André. “Para completar a coincidência, esse meu amigo me falou: ‘Paulo, lembro de ir a um ensaio ali no subsolo da 207 Sul e também me lembro da mãe da Carol'”, revelou o advogado. “São detalhes que acabam induzindo a gente ao erro”, completou.

No entanto, o alarme falso não desmotivou os envolvidos, que continuam focados em encontrar Marco André. “É um trabalho de investigação minucioso. Não acertamos porque a pista estava errada, mas vamos continuar indo e verificando as informações que chegarem”, completou Ferraz.

Entenda a história
Ana Carolina Oliveira nasceu no Distrito Federal em 1986. Ela sempre quis conhecer o pai e resolveu recorrer às redes sociais para encontrá-lo.

De acordo com ela, a mãe (Benedita Oliveira Lima, mais conhecida como Marta) conheceu o baterista de uma banda que se apresentava no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul, em outubro de 1985. Do rápido relacionamento, ela nasceu.

Além do nome do pai e do tio, os únicos fatos conhecidos são que ele é moreno e tem os olhos verdes. Quem tiver alguma informação que ajude nas buscas pode entrar em contato com a tia de Carol, Fabiana Costa, pelo número (61) 98350-9143.