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Perícia vai apontar danos e prejuízos em hotel invadido

Equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Civil chegou ao St. Peter na tarde desta segunda (21/9). Empresários alegam que sem-teto destruíram o local

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Fotos: Michael Melo/Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
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Uma equipe do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil do Distrito Federal começou na tarde desta segunda-feira (21/9) a fazer a perícia no Hotel St. Peter. O objetivo é levantar os danos provocados após a invasão de integrantes do Movimento de Resistência Popular (MRP). Os sócios do hotel ainda avaliam se irão processar o GDF por danos materiais. Uma ocorrência policial já foi registrada na 5ª Delegacia de Polícia (área central).

Segundo Sérgio Roncador, advogado que representa a Alpha Empreendimentos, empresa sócia majoritária do hotel, o gasto estimado para os reparos deve variar entre R$ 5 milhões e R$ 7 milhões. “Como o hotel estava em processo de reforma, teremos dois custos para reconstruir o que foi danificado: o que estava pronto e foi perdido com a invasão e o material que foi furtado durante este período”, explica. “Falta avaliar a quantia exata do prejuízo”.

A recepção do hotel ficou cheia de colchões e lixo. Garrafas vazias e restos de comida estavam espalhados pelo ambiente. Na cozinha, pratos quebrados espalhados pelo chão. As portas dos quartos, arrombadas e com batentes quebrados. Em cada canto, via-se pelo menos uma garrafa de bebida alcoólica aberta ou vazia.

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Em alguns cômodos, nem mesmo as roupas de cama escaparam: ao serem retirados, os ocupantes levaram os itens, junto com televisões e aparelhos de TV a cabo. Um vídeo inédito obtido pelo Metrópoles flagrou suposto desvio de materiais de dentro do hotel. O vídeo foi feito na manhã do sábado (19/9), um dia antes do cumprimento da ordem de reintegração de posse. As imagens mostram um homem jogando um cobertor – na cor marrom, idêntico aos usados pelo hotel para forrar as camas – em um caçamba de lixo que fica em um terreno baldio, nos fundos do hotel.

 

Quando a câmera se aproxima do local, é possível ver o cobertor e um travesseiro escondidos em meio a folhagens. No terreno também foram encontrados até rádios transmissores do hotel, que foram jogados fora quanto acabaram a bateria.

No primeiro andar, quem sai do elevador se depara com uma pilha de lixo – o que deixa um cheiro um tanto quanto desagradável no pavimento. Os banheiros também ficaram tomados de odores e em estado inutilizável. Nem o piso do prédio se salvou. Ficou todo coberto de pó químico liberado por extintores de incêndio.

O trabalho da perícia ajudará a estimar o prejuízo e identificar se ocorreram furtos. Os peritos devem ficar até a sexta-feira no local. A coordenação dos sem-teto, por sua vez, alega que os invasores não levaram produtos do hotel e não danificaram as instalações.

 

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