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PCDF investiga assédio sexual no Ministério dos Direitos Humanos

A vítima seria uma funcionária do órgão, que registrou ocorrência nessa quarta-feira (25/7) na Deam

atualizado

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Young barefoot woman sitting at the floor embracing her knees, near full length window at home, her head down, bored, troubled with domestic violence, unwilling pregnancy, abortion, trolling
1 de 1 Young barefoot woman sitting at the floor embracing her knees, near full length window at home, her head down, bored, troubled with domestic violence, unwilling pregnancy, abortion, trolling - Foto: iStock/Foto ilustrativa

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga uma denúncia de assédio sexual dentro do Ministério dos Direitos Humanos (MDH), na Asa Sul. O caso foi registrado nessa quarta-feira (25/7) na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A vítima seria uma funcionária do órgão.

Em nota, o MDH afirmou que o ministro dos Direitos Humanos, Gustavo Rocha, acionou o Ministério Público para acompanhar a apuração. Conforme ressalto o órgão ressaltou, por se tratar de uma denúncia sigilosa, não divulgará mais informações sobre o caso.

“O ministério está trabalhando junto às autoridades e à família da vítima para que a investigação e punição do responsável ocorra da forma mais efetiva possível. A proteção da vítima é prioridade em situações como esta”, destacou a pasta, em nota.

Não é incomum casos de agressões e assédio em repartições públicas. No ano passado, o Metrópoles revelou o caso do diplomata Renato de Ávila Viana, acusado de espancar mulheres com quem se relacionava.

Após a divulgação, o servidor perdeu o cargo de confiança que ocupava no Ministério das Relações Exteriores (MRE). Com salário de R$ 23.230,50, Viana chegou à prestigiada função de primeiro-secretário. Ele recebia ainda um adicional de mais de R$ 3 mil pelo posto comissionado.

O embaixador João Carlos Souza-Gomes também foi acusado de assédio sexual e moral por colegas de profissão e afastado das funções. Está em curso um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do embaixador, que, até pouco tempo atrás, chefiava a Delegação Permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma.

 

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