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Parentes e amigos se despedem da mergulhadora Patrícia Arrais

Velório foi realizado no cemitério Campo da Esperança. Polícia Civil investiga caso e aguarda laudo para identificar causa da morte

atualizado

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1 de 1 PatriciaArrais-8 - Foto: Reprodução/Facebook

Familiares e amigos se despediram da mergulhadora Patrícia Arrais Rodrigues da Silva, 46 anos, na noite deste domingo (01/03/2020) no cemitério Campo da Esperança do Plano Piloto. Ela foi encontrada sem vida no Lago Paranoá, neste sábado (29/02/2020), após mergulho.

Patrícia era apaixonada pela natureza e pelos animais. paixões registradas nas redes sociais da mergulhadora. A morte repentina deixou a família muito abalada. Em 2018, a mergulhadora e o então namorado, o instrutor de mergulho Luciano Heusner, 41 anos, foram vítimas de assalto no lago. Ele foi assassinado.

A morte de Patrícia causou grande comoção no DF. O corpo de Patrícia será cremado. Investigadores da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) trabalham no caso e planejam ouvir as testemunhas do episódio nesta segunda-feira (02/03/2020).

Serão ouvidos pela segunda vez dois personagens. O primeiro deles é um amigo da vítima. Ele também é mergulhador, e tinha o costume de realizar as atividades no lago com Patrícia aos fins de semana. O segundo é servidor da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb). Ele localizou o corpo da médica veterinária boiando.

Cilindros vazios

“Vamos intimá-los e queremos colher os depoimentos deles novamente”, explicou a delegada-chefe da 6ª DP, Jane Klébia. De acordo com a policial, o equipamento que a mergulhadora usava na atividade será periciado, pois existe a suspeita de que tenha apresentado falha.

“Ela mergulhou com quatro cilindros: três desses, usados como reservas, foram encontrados vazios, e o que estava preso ao corpo tinha pouco oxigênio”, pontuou Jane Klébia.

“Não sabemos ainda o que aconteceu com os reservas, mas não descartamos que o equipamento tenha falhado. O corpo já foi para o IML [Instituto de Medicina Legal], e o laudo com a causa da morte deve levar 30 dias para ser concluído”, finalizou a investigadora.

Mergulho

O corpo de Patrícia foi encontrado nesse sábado (29/02/2020). À PCDF, o amigo de Patrícia relatou ter o costume de mergulhar com a médica veterinária. Conforme conta, Patrícia costumava ficar 4h submersa. Os dois teriam um acordo para que, caso ela demorasse mais de 5h mergulhando, ele, então, deveria acionar os bombeiros.

Ainda segundo o relato do homem, nesse sábado, Patrícia chegou ao Lago Paranoá, próximo de onde o corpo foi encontrado, por volta das 8h40, e teria entrado na água sozinha.

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Por volta das 12h30, o servidor da Caesb viu o saco elevatório flutuando – o item é usado para o mergulhador voltar à superfície ou para elevar objetos com mais de 3 quilos. No entanto, a veterinária não emergiu. Ele, então, pediu socorro.

Quando o Corpo de Bombeiros (CBMDF) chegou ao local, o corpo de Patrícia já estava sem sinais vitais. Os bombeiros utilizaram uma moto aquática (jet ski), uma embarcação, uma viatura de salvamento terrestre e um helicóptero, num total de 17 militares, às 12h50 (29/02/2020).

Patrícia estava equipada com material para execução de mergulho autônomo. Segundo os bombeiros, não foi possível adotar nenhuma medida de reanimação. Ainda não se sabe o motivo da morte.

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