“Óleo de peroba”: homem fingia ser paciente para furtar clínicas no DF
Sérgio Ramos Pessoa, 58 anos, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal, pela segunda vez, em sete meses
atualizado
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Policiais da 1ª DP deflagraram a operação “Óleo de peroba” e prenderam Sérgio Ramos Pessoa, 58 anos, investigado por diversos furtos em clínicas e hospitais localizados na Asa Sul. O homem se passava por paciente ou acompanhante para levar pertences das vítimas.
O suspeito já tinha sido foi alvo de uma operação da 1ª DP deflagrada em outubro do ano passado. Na ocasião, os policiais cumpriram mandado de busca na casa dele e apreenderam as roupas que o homem usou em alguns dos furtos. Ele foi investigado por três crimes em clínicas das quadras 716 e 714.
O autor não se intimidou com a ação policial e continuou com a atividade ilícita. Em janeiro e em março, voltou a atacada, desta vez em clínicas localizadas na 910 e 610 sul.
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Homem se passava por paciente para furtar clínicas e hospitais da Asa Sul Reprodução/Vídeo
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Delegado João Ataliba Neto assume a 35ªDP Reprodução/Vídeo
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Roupa usada pelo falso paciente durante os furtos
Sérgio Ramos Pessoa, 58 anos
Sérgio Ramos Pessoa, 58 anos, se passava por paciente para furtar hospitais e clínicas Divulgação
Segundo a investigação, o autor tinha o seguinte modus operandi: entrava nas clínicas como se fosse um paciente e em salas vazias à procura de celulares ou notebooks deixados no local pelos funcionários. Ele também aproveitava a ausência momentânea de recepcionistas para subtrair bens.
No dia 31 de março, por volta das 16h30, o suspeito invadiu um hospital particular, foi até a área da internação e passou a abrir as portas dos apartamentos. Em um deles, percebeu que a paciente e sua acompanhante estavam dormindo e subtraiu os aparelhos de telefone celular delas.
O autor responde por sete furtos qualificados. Sobre cada um, pode pegar de 2 a 8 anos de prisão.
O homem tem uma vasta ficha criminal: consta contra ele 52 inquéritos policiais (a grande maioria por furto), 20 mandados de prisão, sete recomendações de prisão e 59 alvarás de soltura judiciais.
A PCDF acredita que o homem possa ter cometido outros crimes. A operação teve o apoio da Polícia Civil de Luziânia (GO). Denúncias podem ser relatadas por meio do telefone 197, da Polícia Civil do DF.
