OAB-GO acompanha desfecho de operação e morte de Lázaro Barbosa

A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Goiás aguarda investigação da Polícia Civil e se solidariza com as vítimas

Manoela Alcântara
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A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Goiás (OAB-GO) emitiu uma nota na noite desta segunda-feira (28/6) sobre a prisão e morte do maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos. A entidade informou que “acompanha o desfecho das buscas policiais com a consequente morte do suspeito de estuprar mulheres, matar uma família no Incra-19, em Ceilândia, queimar casas, entre outros crimes”.

“Neste momento, na ausência de informações detalhadas a respeito dos procedimentos de captura, a Ordem solidariza-se com aquelas pessoas vitimadas pelo fugitivo, com a população da região que se sentia atemorizada, assim como com os agentes de segurança que participaram das buscas”, ressaltou no documento.

A OAB-GO afirmou aguardar a investigação da Polícia Civil, “inclusive se as circunstâncias da morte do foragido ocorreram nos limites da legalidade”, ressaltou.

125 tiros

O criminoso foi morto durante confronto com forças policiais na manhã desta segunda-feira (28/6), numa mata nas imediações da casa da ex-sogra, em Águas Lindas (GO). Após o confronto no matagal, Lázaro ainda chegou a ser socorrido e levado a uma viatura do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu.

Os policiais de Goiás que trocaram tiros com o assassino e estuprador disseram ter disparado 125 vezes contra o criminoso. Desses, 38 disparos atingiram Lázaro. Ele foi encontrado e morto após 20 dias de buscas policiais.

Chacina

Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada de 9 de junho, no Incra 9, em Ceilândia.

O corpo de Cleonice foi encontrado dias depois, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070.

Desde que matou a família Vidal, Lázaro vem entrando e saindo de propriedades, fazendo novas vítimas. Ainda no Incra 9, em Ceilândia, ele invadiu outros dois locais, baleando três pessoas em um deles, além de um policial. Em Goiás, ele ficou escondido na região entre Girassol, Edilândia e Cocalzinho, Entorno do DF.

Em 20 dias de buscas, Lázaro teria queimado uma casa, baleado pessoas, atirado contra a polícia, feito reféns, entre outros crimes.

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