metropoles.com

Polícia prende empresário que vendia cerveja fake vencida em bares do DF

A empresa do suspeito trabalhava fazendo o envasamento de água mineral, mas, nos últimos meses, passou a adulterar e comercializar cerveja

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Homem preso
1 de 1 Homem preso - Foto: Reprodução

Equipes da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) prenderam, preventivamente, um empresário pernambucano que comandava o esquema criminoso que despejou centenas de litros de cervejas adulteradas e vencidas em bares e restaurantes do Distrito Federal. O suspeito foi detido, nesta terça-feira (4/4), no centro de Taguatinga quando entrava em um hotel. Ele havia desembarcado no DF vindo Recife.

A prisão preventiva foi determinada pelo Juiz Olair Teixeira de Oliveira Sampaio, da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia. Segundo o magistrado, o empresário “vendeu bebidas impróprias para o consumo para diversos estabelecimentos, havendo, ante o volume das transações criminosas praticadas, a possibilidade concreta de que continue a praticar o referido crime se permanecer solto”, disse.

O empresário é proprietário da empresa localizada às margens da DF-220, em Brazlândia, que envasava e comercializava água mineral, mas foi fechada pela Vigilância Sanitária, em 30 de março, após a operação policial. Segundo as investigações, a empresa trabalhava fazendo o envasamento de água mineral, mas, nos últimos meses, passou a adulterar e comercializar latas de cerveja vencida, remarcando a data de validade.

Gerente preso

No dia da operação, 20 funcionários foram surpreendidos em flagrante remarcando a data de validade de paletes de cerveja. O gerente da empresa foi preso em flagrante. A operação policial localizou latas de cerveja com a numeração suprimida e latas já remarcadas, todas vencidas. No total, 152.000 latas de cerveja vencida foram apreendidas.

No ano de 2016, o mesmo empresário alcançado na tarde foi preso na Operação Longa Manaus da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), suspeito de atrapalhar investigação de organização criminosa. No mesmo ano, o pai do empresário foi preso na Operação Tsunami da PCPE, suspeito de fraudar licitações na prefeitura de Catende/PE.

Nas investigações da PCDF, o empresário é suspeito de manter em depósito para revenda mercadoria em condições impróprias ao consumo, crime punido com pena de detenção, de 2 a 5 anos. “A adulteração ocorria em Brazlândia, mas as ordens emanavam de Recife, com o empresário à frente do esquema”, explicou o Delegado-Chefe da 18ª DP, Fernando Cocito.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?

Notificações