PCDF prende outro suspeito de furtar vinho em restaurante famoso do DF

Os alvos da operação são ex-funcionários do estabelecimento, que, mediante abuso de confiança, furtaram milhares de garrafas de vinho

Jéssica Ribeiro ,
Carlos Carone ,
Mirelle Pinheiro
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Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (26/9), a segunda fase da Operação Ouro Vermelho, em que foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de um dos suspeitos investigados por furtar vinhos e espumantes da rede de restaurantes Bartô.

Os alvos da Operação Ouro Vermelho são ex-funcionários do estabelecimento, que, mediante abuso de confiança, furtaram milhares de garrafas de vinhos e espumantes avaliados em cerca de R$ 2 milhões.

Após a primeira fase da operação, realizada em agosto deste ano, os investigadores descobriram o envolvimento de um ex-empregado, morador da QNP 17, em Ceilândia, no esquema, que comercializava safras raras por preços muito abaixo do praticado no mercado. O suspeito teve veículos, celulares, relógios de grife e caixas de vinhos apreendidos, além do bloqueio das contas bancárias.

Confira imagens da busca e apreensão:

As apurações tiveram início em julho deste ano, após os sócios da rede registrarem ocorrência a respeito de furtos que estariam ocorrendo nos restaurantes da rede entre março e julho. Em 19 de agosto, a PCDF cumpriu mandados de busca e apreensão na casa de outros dois suspeitos investigados, em Ceilândia e na Cidade Ocidental (GO).

Durante a investigação, foi possível constatar que os vinhos de rótulos internacionais eram anunciados para venda nas redes sociais dos investigados por valores abaixo dos praticados pelo mercado.

Os alvos das buscas tiveram seus patrimônios checados e, de acordo com a PCDF, ficou constatado que ambos tinham rendimentos superiores a eventuais heranças familiares. Com eles, foram apreendidas centenas de garrafas de vinho finos, alguns avaliados em mais de R$ 100 mil, além do sequestro de veículos e o bloqueio das contas bancárias.

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