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PCDF: golpistas fraudavam documentos de fazendas avaliadas em R$ 35 mi

Objetivo dos estelionatários era simular a posse de três fazendas milionárias, sendo uma no Gama e duas no município goiano de Mimoso

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
Quatro policiais civis do Distrito Federal, vestidos com uniformes pretos, em rua, em frente a casa de portão branco e muro bege. O imóvel fica entre duas outras casas
1 de 1 Quatro policiais civis do Distrito Federal, vestidos com uniformes pretos, em rua, em frente a casa de portão branco e muro bege. O imóvel fica entre duas outras casas - Foto: Material cedido ao Metrópoles

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou operação, nas primeiras horas desta quinta-feira (17/11), para desarticular um grupo criminoso especializado em fraudar procurações e escrituras de terrenos de alto valor imobiliário.

O objetivo dos golpistas era simular a posse de três fazendas: uma no Gama e duas no município goiano de Mimoso. Juntas, as propriedades estão avaliadas em R$ 35 milhões.

A terceira fase da Operação Looping, da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), cumpre dois mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão, sendo cinco em Águas Lindas (GO), no Entorno do DF, e um em Londrina. A operação contou com a parceria da Polícia Civil do Paraná (PCPR).

Assista a momentos da operação:

O esquema criminoso contava com apoio de empresários, um advogado que já foi preso em flagrante por estelionato e um antigo tabelião do Cartório de Notas e Registro Civil de Limeira (MG).

Todos foram detidos nas duas primeiras fases da operação. Na Looping 3, o alvo é o núcleo de estelionatários que produzia as falsas procurações e as repassava aos comparsas.

Delegado Wislei Salomão detalha o caso. Assista:

Veja imagens das primeiras fases da Operação Looping:

Tabelião do crime

O tabelião, um dos principais investigados, foi destituído do cargo em 2015 por falsificar procurações e escrituras. Entretanto, mesmo após perder o cargo, ele seguiu com as fraudes, segundo a polícia.

Na capital do país, o grupo chegou a falsificar um documento da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), o qual informava que o terreno do Gama pertencia ao órgão.

Na primeira fase da operação, em 25 de janeiro último, o alvo foi um empresário de Goiânia. Ele alugava uma mansão para o cantor sertanejo Zé Felipe e a esposa, a influencer Virgínia Fonseca. A propriedade fica em um condomínio de luxo em Goiás. Os artistas não têm relação com o esquema.

O empresário, entretanto, é suspeito de cometer fraudes em escrituras de terrenos. Ele ainda foi flagrado com uma arma sem registro e preso em flagrante.

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Tatico preso

Na segunda fase da Looping, a PCDF encontrou armas e R$ 346 mil, em endereços alvos da operação, que prendeu o empresário do ramo varejista José Fuscaldi Cesilio, mais conhecido como José Tatico, 81 anos, e um dos filhos dele. A ação ocorreu em 21 de junho último.

Os investigadores detalharam que encontraram uma espingarda calibre 12 e dois revólveres calibre 38. Três casas passaram por buscas. Tatico, que exerceu a função de deputado federal entre 2003 e 2011, acabou preso por policiais da Corf quando estava na fazenda dele, em Padre Bernardo (GO), no Entorno do DF. Os investigadores prenderam o filho do empresário em Goiânia.

Veja fotos da mansão:

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