1 de 1 Print do vídeo em que um personal trainer ataca um morador de rua que estava tendo relações sexuais com a esposa do profissional dentro de um carro
- Foto: Reprodução
Um laudo médico divulgado seis dias após o episódio, ocorrido em 9 de março, mostrou que a comerciante estava em surto psicótico. Ao flagrar a cena, o marido da mulher, que é personal trainer, espancou o sem-teto. O educador físico disse que atacou o homem porque pensou se tratar de um estupro.
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O Metrópoles entrevistou o morador de rua que foi agredido pelo personal trainer Eduardo Alves após ser flagrado tendo relações sexuais com a mulher dele. Durante a entrevista, o homem contou um pouco da história dele e o que teria acontecido na noite da confusão
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O sem-teto é, na verdade, Givaldo Alves, de 48 anos. Segundo o homem, que é baiano, as ruas têm sido moradia desde que venceu o contrato na empresa onde trabalhava, no estado natal. Sem emprego, Givaldo disse ter iniciado uma peregrinação por alguns estados
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Segundo Alves, ele é o filho mais novo de 10 irmãos e trabalhou com plantação, caça e pesca na infância. Aos 14 anos, se mudou para São Paulo onde viveu por 15 anos. Ele revelou já ter sido casado com uma moça que descreveu ter “alma iluminada”
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Com a mulher, Givaldo alega ter uma filha de 28 anos. No entanto, segundo o homem, o casamento não deu certo devido a desavenças. Por isso, após o rompimento amoroso, decidiu sair de casa e morar no litoral paulista
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Sem oportunidade de emprego, Givaldo contou que mudou para Tocantins com o objetivo de encontrar a mãe e rever familiares. Após um tempo em família, Givaldo saiu de casa sem rumo, sozinho e a pé. Passou de abrigo em abrigo até chegar a Luís Eduardo Magalhães (BA), onde arrumou um emprego
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Após uns anos de trabalho, o baiano acabou não tendo o contrato renovado e ficou em situação de rua. Decidido a partir para Goiânia para tentar vida nova e encontrar com uma das irmãs, Alves pediu ajuda até chegar em Formosa, no Goiás. No município goiano ficou apenas dois dias, pois acreditou que em Brasília teria mais ajuda
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Durante a entrevista, o homem revelou que Brasília é o “melhor lugar para estar em situação de rua”, pois, segundo ele, “tem muita ajuda humanitária, muita ajuda social, abrigos e pessoas que recebem muito bem”. “Só tenho a agradecer”, relatou
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Ao Metrópoles, Givaldo diz gostar de literatura e contou já ter exercido inúmeras atividades laborais, como operário na área de construção civil e como motorista responsável pelo transporte de produtos perigosos
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Em função da briga com o personal, Givaldo sofreu um edema no olho e teve a costela quebrada. Sem acreditar na notoriedade que ganhou nas redes sociais, o sem-teto comenta a situação: “Não me arrependo”
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Segundo ele, a esposa estaria em surto psicótico e, assim, não teria havido relação extraconjungal consensual, e sim violência sexual. “Não se trata de uma traição conjugal, e, sim, crime de violência”, disse, em nota enviada ao Metrópoles, após a publicação da reportagem.
Depois da confusão na rua, todos foram conduzidos à 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina). O caso ainda é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O Metrópoles conversou com Givaldo. A entrevista completa durou cerca de uma hora, mas a versão editada e que foi ao ar tem 40 minutos. Isso porque o portal decidiu ocultar falas em que o sem-teto usa termos obscenos e explícitos para se referir à mulher do personal trainer.
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