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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, é alvo de operação da PF; veja quem foi preso

Policiais federais cumprem mandado de busca e apreensão em endereços ligados a Léo Índio. Ele participou do ato terrorista em 8 de janeiro

atualizado

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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, em ato terrorista. Ele tira selfie do alto do Congresso Nacional em meio a várias pessoas - Metrópoles
1 de 1 Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, em ato terrorista. Ele tira selfie do alto do Congresso Nacional em meio a várias pessoas - Metrópoles - Foto: Reprodução

Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos alvos da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (27/1). Policiais cumprem mandado de busca e apreensão em endereços ligados a eles no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.

Índio foi ao ato terrorista do dia 8 de janeiro, em Brasília, e participou da invasão aos prédios dos Três Poderes.

Ele postou fotos e vídeos no meio da invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma das imagens, Índio aparece em cima do prédio do Congresso Nacional, com os olhos vermelhos — possivelmente uma reação às bombas de gás lacrimogêneo.

O sobrinho de Bolsonaro é uma das pessoas mais próximas ao vereador Carlos Bolsonaro. Índio trabalhava na liderança do PL no Senado, mas foi exonerado em julho após ficar meses sem ir ao trabalho.

Ele tentou se eleger deputado distrital em outubro, mas teve apenas 1.801 votos e não conseguiu um assento na Câmara Legislativa do DF.

Presos na operação

Seis pessoas foram presas até as 14h30 desta sexta, na terceira fase da operação contra terroristas. Dois dos alvos são de Minas Gerais; outros quatro são de Santa Catarina, do Paraná, Distrito Federal e Espírito Santo.

A PF está nas ruas para cumprir 11 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão, expedidos pelo STF.

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Foram presos os mineiros Marcelo Eberle Motta e o advogado Eduardo Antunes Barcelos — que trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases (MG). No Paraná, a PF encontrou empresário Claudio Mazzia. No DF, policial federal aposentado José Fernando Honorato de Azevedo foi detido. Nas eleições de 2018, ele concorreu a uma vaga na Câmara Legislativa do Distrito Federal pelo PRP.

Em Juiz de Fora (MG), o alvo é Marcelo Eberle Motta, conhecido como Marcelo Mito. Coordenador do movimento “Direita Vive”, ele é conhecido na cidade, sobretudo por ofender jornalistas que trabalham no centro do município. Em uma das ocasiões, filmou intimidações contra uma equipe da TV Globo e disse que não deixaria esses profissionais falarem mal de Jair Bolsonaro (PL).

Outra presa na operação é Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, 67, conhecida como Dona Fátima de Tubarão. Em 8 de janeiro, um vídeo em que ela aparece durante a invasão ao Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. “É guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, gritou, em referência ao ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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