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Homem que invadiu casa e esfaqueou 5 também quis matar bebê

Segundo a PCDF, o bebê só não foi mais uma vítima porque a mulher que o segurava o protegeu do ataque

atualizado

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Reprodução
Adenilson esfaqueamento Samambaia
1 de 1 Adenilson esfaqueamento Samambaia - Foto: Reprodução

Adenilson Santos Costa, 35 anos, acusado de invadir uma casa em Samambaia Norte e esfaquear quatro mulheres e uma criança – atingindo avó e neta fatalmente – quase fez outra vítima na noite de 5 de fevereiro deste ano. Segundo investigação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), um bebê de 1 ano só não foi brutalmente morto porque a mulher que o segurava o protegeu do ataque.

Nesta terça-feira (22/2), o Ministério Público do DF ofereceu denúncia contra Adenilson pelos crimes de tentativa de feminicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado contra quatro pessoas e pelo homicídio consumado de Izadora de Souza do Nascimento, 8 anos, e de Eunice Maria de Souza Paraguai, 54 anos, avó da criança. Se o réu for condenado, as penas somadas podem chegar a 144 anos de prisão.

O delegado-adjunto da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), Rodrigo Carbone, explica que a ação do homem reforça os requintes de crueldade do acusado no cometimento do crime. “Ele tentou matar um bebê de 1 ano que estava no colo de uma das vítimas, e só não atingiu porque ela conseguiu protegê-lo, posicionando o braço na frente”, conta.

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Esposa do agressor recebe alta

Internada desde 5 de fevereiro no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), a companheira de Adenilson e alvo principal do agressor, Eudicilene de Sousa Barros, 50 anos, recebeu alta hospitalar na tarde de segunda-feira (21/2). A vítima teve ferimentos graves no abdômen e passou por uma cirurgia complexa na madrugada no dia 6 de fevereiro. Desde então, estava sob cuidados médicos.

Além de Izadora, Eunice e Eudicilene, também foram vítimas das agressões do criminoso Adélia Paraguai, 36, mãe de Izadora; e Ana Paula Paraguai, irmã de Adélia.

O crime

Na noite de sábado (5/2), o agressor invadiu a casa onde estavam as mulheres e a criança, em Samambaia Norte. Motivado supostamente por ciúme, o agressor esfaqueou todas as pessoas no local. Segundo testemunhas, a cena foi aterrorizante, e as mulheres gritaram por socorro. Izadora foi levada a um hospital, mas não sobreviveu.

A madrinha de Izadora, Anna Carolina de Oliveira Dias, esteve na cena dos assassinatos. Ao chegar ao local, a mãe de Izadora, que estava ferida, fez um pedido a Anna: “Carolzinha, por favor, cuida da minha filha, porque está doendo muito”. “Parecia um filme de terror”, lamentou a madrinha.

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