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Carro usado para levar criança que morreu a hospital é periciado

Os policiais querem descobrir se a versão apresentada pela família condiz com os vestígios localizados no veículo

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
PCDF faz perícia em corpos de mãe e filha encontradas mortas no DF
1 de 1 PCDF faz perícia em corpos de mãe e filha encontradas mortas no DF - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Peritos criminais periciam o veículo usado para levar uma menina de 1 ano e 4 meses até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Samambaia Sul. A criança deu entrada na sala vermelha da unidade em parada cardiorrespiratória e com sinais de trauma crânio-encefálico. Ela também apresentava friorentos na cabeça. A morte foi confirmada nesse domingo (23/1).

Os policiais querem descobrir se a versão apresentada pela família condiz com os vestígios localizados no veículo. Segundo os pais da criança, o corte ocorreu no momento em que a família seguia para a unidade de saúde. O casal afirmou que havia um copo quebrado no automóvel e que o objeto caiu em cima da criança no momento em que o carro fez a curva, resultando no machucado.

O copo foi localizado dentro do carro, e os peritos também analisaram manchas de sangue. O laudo, entretanto, ainda será concluído.

Conforme a coluna noticiou, em depoimento na 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), a mãe e testemunhas contaram que a criança teria passado mal durante visita à casa da avó paterna, e alegaram que o ferimento na cabeça teria ocorrido a menina enquanto era levada ao hospital de carro.

Segundo o depoimento da mãe, a menina teria nascido com três pontos de malformação no coração, na veia aorta. Teria sido submetida a três cirurgias e utilizava marca-passo.

Na manhã de domingo, a mãe da criança teria bebido duas latas de cerveja. Por volta das 11h30, a família teria ido para a casa da avó paterna da garota. Outros familiares também estavam no local.

Segundo o relato da genitora, o pai da menina deixou rapidamente a residência para comprar refrigerante. Nesse tempo, a pequena teria ficado sob os cuidados da avó paterna.

A mãe foi, então, ao banheiro. Ao sair, teria se deparado com o companheiro carregando a criança nos braços. “A menina tá morrendo”, teriam gritado os presentes.

Com a ajuda de vizinhos, o pai teria levado a criança para a UPA. A mãe da criança não os acompanhou. Segundo membros da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), responsáveis pelo atendimento inicial do caso, ele apresentava sinais de consumo de bebida alcoólica na UPA.

Contaram que ele portou-se de forma calma e não esboçou qualquer reação de choro. Os policiais militares perguntaram para ele sobre ausência da mãe da criança. Segundo o depoimento deles, ele teria dito que a genitora da menina estava muito embriagada, que sofria de epilepsia e que não queria preocupá-la com a situação da filha.

O pai da menina também apresentou sinais de embriaguez na delegacia. Por isso, não prestou depoimento no domingo. No entanto, outras testemunhas conversaram com os investigadores. De acordo com o relato da avó paterna, a criança começou a ficar “fria” por volta das 15h. Ela, então, passou a orar pela menina. Logo depois, percebeu que a menina estaria “desfalecendo”. Ela alertou os demais presentes e pediu por socorro.

Em depoimento, a avó paterna também negou que a criança tenha caído ou sido vítima de agressões. Ela confirmou a versão de que a menina teria problemas cardíacos e teria passado mal anteriormente, quando teria sido encaminhada ao hospital. segundo o relato da avó, o médico declarou que, caso apresentasse outro episódio, a garota não resistiria.

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