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Moradora do DF que teve CPF clonado se vacina contra Covid-19

Ela tentou se imunizar na última terça-feira, mas descobriu que alguém usou o CPF dela para tomar duas doses no interior de São Paulo

atualizado

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Arquivo pessoal
pessoa se vacina
1 de 1 pessoa se vacina - Foto: Arquivo pessoal

Depois de ser impedida de se vacinar porque alguém se imunizou usando o CPF dela no interior de São Paulo, a  operadora de caixa Pamella Melo, 34 anos, conseguiu tomar a vacina contra Covid-19 na tarde desta quinta-feira (5/8). Moradora da Asa Norte, ela disse que tomou um susto quando soube que não poderia se imunizar, na última terça-feira (3/8).

Apesar do alívio, Pamella ainda está chateada com o evento da fraude. “Agora é um pouco de felicidade, mas ainda estou bem indignada. É aquele sentimento de que qualquer pessoa pode fazer qualquer coisa. Ainda vou atrás, não vou deixar quieto”, assegurou.

A operadora de caixa abriu uma reclamação na ouvidoria da Secretaria de Saúde (SES) e um boletim de ocorrência. Na delegacia, com orientação de um dos delegados, ela entrou no aplicativo do SUS e viu que a pessoa que usou o CPF dela já tomou as duas doses da Coronavac.

“Só consegui vacinar hoje a tarde porque a chefe do posto deixou. Meu tio mora no Varjão e me avisou que lá estava vazio. Eu tentei a sorte, imprimi minha folha de ponto, que comprova que no dia anterior como no seguinte [à data em que a pessoa desconhecida se vacinou] estava em Brasília, e o boletim de ocorrência. Eu falei com a chefe do posto, ela falou que podia me vacinar, ela pegou a cópia do boletim de ocorrência”, explicou Pamella.

Constrangimento

Sobre quando tentou se vacinar nessa terça, Pamella Melo contou ao Metrópoles que a enfermeira estava preenchendo os papéis da vacinação e que ao abrir o sistema constatou que o CPF dela tinha sido usado por outra pessoa, em uma cidade do interior paulista.

“A enfermeira me orientou a fazer um boletim de ocorrência e, na delegacia, me pediram para entrar com uma reclamação na ouvidoria da Secretaria de Saúde”, contou.

A operadora de caixa disse que se sentiu constrangida. “Eu saí de lá arrasada, porque todo mundo ficou me olhando como se eu fosse culpada, como se tivesse feito algo errado. É um absurdo ter gente conseguindo se vacinar sem documentação em São Paulo”, lamentou.

Veja reclamação feita na Ouvidoria da SES:

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Em nota, a Secretaria de Saúde informou que a vítima precisa explicar a situação e enviar a cópia da ocorrência. “Com essas informações, a SES consegue enviar o processo para avaliação do Ministério da Saúde e para a Secretaria de Saúde de São Paulo”, explicou. A pasta esclarece que todas as denúncias são apuradas.

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