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Lázaro Barbosa carregava R$ 4,4 mil no bolso e pretendia deixar Goiás

Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, o dinheiro é um indicativo de que o maníaco pretendia sair do estado

atualizado

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Buscas a Lázaro
1 de 1 Buscas a Lázaro - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, estava com R$ 4,4 mil no bolso da calça, ao ser morto pela força-tarefa formada para capturá-lo. A informação foi fornecida pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, na manhã desta segunda-feira (28/6), logo após a confirmação de que o foragido teria sido abatido em confronto com as forças policiais, em Águas Lindas. A caça ao maníaco durou 20 dias e mobilizou quatro corporações e mais de 300 agentes de segurança pública.

“Esse dinheiro é um indicativo que ele queria sair do estado ou até do país”, disse Rodney. Antes de ser morto, o serial killer descarregou uma pistola .380 contra policiais, que reagiram. O maníaco chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Bom Jesus, em Águas Lindas, onde o óbito foi confirmado.

Ele é suspeito de matar uma família no Distrito Federal e balear outras cinco pessoas, numa série de assaltos em chácaras, na capital do país e em Goiás.

Mais cedo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, fez o anúncio em suas redes sociais de que o serial killer teria sido preso. Instantes depois, agentes que trabalham na captura confirmaram que o psicopata estaria morto.

Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o momento em que o maníaco chega à unidade policial em uma maca.

Veja o vídeo do momento em que Lázaro chega de maca ao hospital:

 

Ao ser cercado, Lázaro teria dito aos policiais: “Eu vou morrer, mas vou levar vocês”.

Aplausos

Os policiais que participaram da caçada ao criminoso durante 20 dias foram aplaudidos na base da força-tarefa. As pessoas ainda soltaram fogos em comemoração ao término das buscas ao foragido.

“Estamos felizes demais. Foram 20 dias de angústia. Sem dormir. Preocupados. Eles são guerreiros. Merecem todo o nosso apoio pela dedicação. Agora é hora de comemorar”, disse Larissa Alves, 34, moradora da região.

“Gostaríamos de que ele fosse pego vivo. Ele precisava esclarecer os outros crimes. De qualquer forma, estamos aliviados. Esperávamos que fosse capturado o mais rapidamente possível. Estávamos acuados. Agora teve desfecho”, Cristiane Soares, 39, comerciante da região.

Confira imagens da movimentação em Águas Lindas de Goiás, após a captura de Lázaro:

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Veja o vídeo do anúncio do governador de Goiás:

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Na terça-feira (22/6), em entrevista exclusiva ao Metrópoles, um criminalista chegou a dar indicativos de que o serial killer pretendia colocar um ponto final na fuga. O defensor assegurou ter sido abordado por um grupo religioso que estaria auxiliando Lázaro. “Me especularam se eu tinha condições de garantir a integridade física dele”, afirmou ele, que pediu para não ser identificado.

Chacina

O cerco ao autor da chacina que aterrorizou moradores da região do Incra 9, em Ceilândia, e de Cocalzinho (GO) durou 20 dias e terminou depois que Lázaro trocou tiros duas vezes com a polícia e também com um caseiro de uma chácara em Areia Branca.

O Metrópoles apurou que Lázaro teria pedido comida, e o caseiro não quis dar. Ele, então, efetuou disparos contra a janela da chácara, e o funcionário revidou. O caseiro não ficou ferido.

Tiros
Janela de chácara onde Lázaro efetuou disparos nesta segunda

Lázaro é suspeito de matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. Ele ainda sequestrou Cleonice Marques de Andrade, 43, esposa de Cláudio e mãe das outras vítimas. O crime ocorreu na madrugada de 9 de junho, no Incra 9, em Ceilândia.

O corpo de Cleonice foi encontrado três dias depois, em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas, em uma zona de mata perto da BR-070.

Veja fotos das operações em Goiás:

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Veja a cronologia do crime:

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Desde que matou a família Vidal, Lázaro escapou do cerco policial e invadiu propriedades, fazendo novas vítimas. Ainda no Incra 9, em Ceilândia, ele entrou em outras duas propriedades. Obrigou os chacareiros a cozinharem para ele e os coagiu a fumarem maconha. Sempre agressivo, chegou a roubar e incendiar um carro, próximo a Cocalzinho.

No dia 12 de junho, ele invadiu a fazenda da família de um soldado do 8⁰ BPM, próximo à Lagoa Samuel. Ele fez o caseiro refém, quebrou tudo, bebeu e fumou maconha. Também obrigou o funcionário a consumir a droga.

Segundo a corporação, o dono do imóvel chegou à propriedade no início da noite, e abriu cancela. Foi nesse momento, provavelmente, que o suspeito fugiu e levou o caseiro como refém.

O criminoso seguiu para a fazenda ao lado, a cerca de 700 metros, e baleou três homens. Havia no local uma mulher e uma criança. Testemunhas informaram que o suspeito da chacina colocaria fogo na casa e não o fez por causa das vítimas.

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