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Ladrão ataca plantação de mandioca no Distrito Federal: “Audácia”

Casal de vítima reclama que a Polícia Militar demorou mais de cinco horas para atender a ocorrência, na Ponte Alta, no Gama

atualizado

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roubo mandioca
1 de 1 roubo mandioca - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

Um casal de agricultores flagrou, na madrugada desta sexta-feira (27/11), na Ponte Alta, no Gama, um ladrão que vem furtando as mandiocas cultivadas pelos fazendeiros. Luzia Tavares e Leonardo Alencar, no entanto, não conseguiram abordar o criminoso, que, após fugir, retornou à plantação cinco minutos depois para levar mais legumes.

As vítimas chamaram a Polícia Militar do DF (PMDF), que demorou a atender a ocorrência. “Ficamos com medo, não sabemos se ele voltou armado ou com mais alguém”, comentou Luzia.

Sabendo que os furtos vinham acontecendo com frequência, Luzia e o marido ficaram acordados para flagrar o crime. “Hoje, às 4h30, o cachorro começou a latir e, então, fomos ver o que era”, conta a agricultora. O casal deparou-se com um homem carregando o próprio carro com as mandiocas. “Na hora, ligamos para a polícia, mas disseram que só tinha uma viatura no batalhão e que tava atendendo a uma tentativa de homicídio”, lamenta a mãe de duas crianças.

 

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A Polícia Militar levou mais de cinco horas para chegar ao local, segundo os agricultores. “A polícia só apareceu aqui às 9h30”, reclama a produtora de 42 anos. Sentindo-se impotente, Luzia questiona: “Se a polícia não te socorre, quem vai te socorrer?”. Próximo às terras da família, uma placa da PM alerta que aquele local é monitorado.

Ao Metrópoles, a PMDF informa que, quando chegou ao endereço, o veículo informado não se encontrava lá. Ao conversar com as vítimas, a equipe soube que o suspeitos, “provavelmente, são conhecidos”.

Prejuízo

Motorista de transporte escolar e monitora de escola, Leonardo e Luzia perderam os empregos durante a pandemia do novo coronavírus. A partir de então, além de alguns bicos, o casal focou na produção de milho e mandioca como forma de gerar renda.

“Desempregados desde março, esse foi o jeito que conseguimos para ganhar algum dinheiro”, explica Luzia. Ela revela que a família plantava os legumes, mas como complemento de renda, e não como fonte principal.

No terreno de quatro hectares localizado na Ponte Alta, não é incomum que as pessoas tirem um planta ou outra. “Roubo, toda vez que plantamos, sempre tem, mas nunca com essa audácia”, queixa-se Luzia. Para eles, o bandido levou de três a quatro caixas de mandioca nesta madrugada.

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