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Suspeito de matar filho de bombeiro é agressivo e perigoso, diz juíza

Jonathan Sousa Lopes teve prisão preventiva decretada em audiência de custódia desta sexta-feira (16/11)

atualizado

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PCDF/Reprodução
Acusado da morte de Osterno Guilherme no Setor O
1 de 1 Acusado da morte de Osterno Guilherme no Setor O - Foto: PCDF/Reprodução

O acusado de matar o adolescente Osterno Guilherme Martins Linhares de Sousa, 16 anos, teve prisão preventiva decretada pela 4ª Vara Criminal de Ceilândia, em audiência de custódia realizada na manhã desta sexta-feira (16/11).

De acordo com a juíza Lorena Alves Ocampos, a forma como o adolescente foi assassinado por Jonathan Sousa Lopes preenche “os requisitos da prisão preventiva”. Ele foi preso na última quinta (15), em casa, na mesma quadra onde teria cometido o assassinato, na QNO 18, em Ceilândia.

Na decisão, a magistrada destaca a “agressividade” do suspeito, que já cumpriu medida socioeducativa durante três anos por ato infracional análogo aos crimes de roubo.

Lorena Alves Ocampos frisa que “o modus operandi na execução do delito retrata a periculosidade do acusado”. “Segundo consta, o autor do fato, após subtrair o celular da vítima, disparou em sua face, vindo a matá-la. O fato é grave e a prisão preventiva se mostra necessária”, completa a magistrada.

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Prisão
Jonathan foi reconhecido por pessoas que presenciaram a tragédia após ser encaminhado à 24ª Delegacia de Polícia (Setor O). Os agentes estavam há mais de 28 horas em diligência em busca do suspeito.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Ricardo Viana, o rapaz negou a prática do crime e disse aos policiais ter passado a terça-feira inteira dentro de casa. “É praxe dele negar os crimes que comete, mas já praticou vários roubos aqui na região”, contou.

Desta vez, acrescentou o delegado, “Jonathan foi desmentido pelos moradores da própria casa, que informaram a saída dele momentos antes do crime e o retorno pouco depois das 17h de terça-feira (13), portanto, logo após o assassinato”.

Segundo Viana, o suspeito cumpriu três anos de medida socioeducativa e saiu do centro de internação em fevereiro deste ano. “Em junho, ele voltou a ser flagrado cometendo outro roubo. Pedimos a prisão preventiva dele, mas a Justiça optou por liberá-lo”, contou o delegado. O rapaz é acusado de matar o jovem por ter se irritado com o celular velho da vítima.

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