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Motociclista que derrubou ciclista no DF usará tornozeleira eletrônica

O acidente ocorreu no Lago Sul por motivo fútil

atualizado

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André Violatti/Especial para o Metrópoles
Tornozeleira eletrônica
1 de 1 Tornozeleira eletrônica - Foto: André Violatti/Especial para o Metrópoles

A Justiça decidiu, durante audiência de custódia nesta quarta-feira (21/08/2019), que o motociclista que empurrou um ciclista no Lago Sul e provocou vários ferimentos na vítima terá de usar tornozeleira eletrônica.

Ele é acusado de tentativa de homicídio por motivo fútil – ao se irritar com um grupo que pedalava ocupando parte de uma faixa da via principal do Lago Sul, altura da QL 16. O homem ainda fugiu sem prestar socorro, mas foi recapturado, em flagrante, momentos depois.

A juíza Lorena Alves Ocampos, do Núcleo de Audiência de Custódia, concedeu a liberdade provisória ao considerar que o autor é réu primário, possui bons antecedentes, trabalho lícito e residência fixa. Ressaltou que o motociclista nunca praticou crime.

Para a magistrada, o monitoramento eletrônico é a providência adequada e suficiente, pois, segundo ela, ao permitir a vigilância ininterrupta do autuado, diminui o risco de que ele cometa novos crimes. Além disso, o monitoramento 24 horas por dia deve ocorrer até o fim do processo.

Com a medida, o motociclista fica proibido de deixar o DF e será vigiado, a princípio, por 90 dias. Ele deverá permanecer em casa e só poderá se ausentar da residência para trabalhar e ir às audiências.

Entenda o caso

Gustavo dos Santos Faria, de 37 anos, pedalava com amigos próximo à QL 16 do Lago Sul quando o motociclista se irritou com o grupo, que ocupava parte da pista, fez uma manobra brusca e chutou a vítima, que liderava o pelotão. Gustavo caiu e foi atropelado pelos colegas que vinham atrás dele.

O ciclista ferido foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado para o Instituto Hospital de Base (IHBDF), com luxação no ombro direito.

(Com informações do TJDFT)

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