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Assassino confesso de DJ no Conic será julgado nesta terça (6/11)

Lucas Albo terá a denúncia de homicídio triplamente qualificado analisada pelo Tribunal do Júri de Brasília

atualizado

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Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles
Lucas Albo
1 de 1 Lucas Albo - Foto: Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles

Está previsto para a manhã desta terça-feira (6/11) o julgamento de Lucas Albo de Oliveira, acusado de homicídio triplamente qualificado. Às 9h, o Tribunal do Júri de Brasília começa a analisar o caso que levou ao assassinato do DJ Yago Linhares Sik, 23, no Conic.

O rapaz foi morto após defender uma amiga, Marcela Martinelli Brandão, que tinha sido agredida pelo ex-namorado na madrugada do dia 2 de julho de 2017. Três dias depois, Lucas Albo foi preso e confessou o crime.

Em 21 de julho, o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) denunciou Lucas. De acordo com os promotores, ele agiu por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e expôs terceiros a perigo comum. O jovem também foi denunciado por ameaça contra a ex-namorada e porte ilegal de arma de fogo.

A denúncia da 4ª Promotoria do Tribunal do Júri de Brasília destaca também que o relacionamento de Lucas com a ex-namorada era marcado pela postura agressiva do rapaz, que chegou a ameaçá-la e agredi-la em algumas oportunidades.

Segundo o documento, o denunciado agiu por motivo torpe, já que matou Yago pelo fato de ele ter tentado defender a ex-namorada do réu. Ainda de acordo com o MPDFT, o crime foi praticado mediante emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, pois Lucas o atacou em um momento imprevisto. Além disso, expôs terceiros a perigo comum, já que havia uma aglomeração de pessoas no local.

De acordo com a Polícia Civil, Lucas Albo tem outras seis passagens por porte de arma, de drogas, ameaça e disparo de arma de fogo.

Sofrimento
Um mês após a morte do DJ Yago Linhares Sik, a mãe do jovem usou as redes sociais para fazer um desabafo. Cesarina Linhares se manifestou em uma reflexão sobre a dor de perder um filho: “O luto dói psicologicamente, fisicamente e espiritualmente. Eu me sinto vazia e solitária em todos esses aspectos”, escreveu.

No texto, a mulher fala sobre a dificuldade em aceitar a morte do jovem: “No dia em que você nos deixou… As pessoas iam saindo lentamente, em silêncio, enquanto eu me deixava ficar, esperando que em uma reviravolta louca você se levantasse dizendo que era uma brincadeira de mau gosto. Sim, é absurdo, mas aprendi que no luto o absurdo é o comum de quem ama. Depois que todos se foram, ela veio com o silêncio e o frio: a dor pungente”.

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