metropoles.com

Homem que incendiou ônibus na Esplanada: “Bolsonaro me deve R$ 2 bilhões”

Cláudio da Silva Lage, 36 anos, ainda afirmou que havia sido presidente do Banco Central. Ele está preso na carceragem do complexo da PCDF

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/YouTube
Ônibus incendiado por homem na frente do Palácio do Planalto
1 de 1 Ônibus incendiado por homem na frente do Palácio do Planalto - Foto: Reprodução/YouTube

O homem que ateou fogo dentro de um ônibus, na tarde de quinta-feira (25/06), em frente ao Palácio do Planalto, permanece preso na carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE). O Metrópoles apurou que o nome do incendiário é Cláudio da Silva Lage, 36 anos.

Antes de ser detido pela Polícia Militar, o suspeito gritava que havia sido presidente do Banco Central e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lhe devia R$ 2 bilhões.

Após derramar gasolina no assoalho do coletivo, atear fogo e descer gritando “Fora, Bolsonaro”, o homem provocou pânico nos ocupantes do transporte público. Em seguida, equipes da PM detiveram o manifestante. Cláudio foi autuado em flagrante por crime de incêndio.

Segundo a legislação brasileira, o delito consiste em causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem. A pena é de três a seis anos de reclusão, acrescida de multa.

Sem direito a fiança, o manifestante foi levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE), onde aguardará a transferência para o Centro de Detenção Provisória (CDP), no Complexo Penitenciário da Papuda.

Tensão

Segundo a cobradora de ônibus Deusilde Santana, antes de cometer o crime, Cláudio seria deficiente físico e havia embarcado no coletivo da empresa TCB, que faz o trajeto da linha 108, na Esplanada dos Ministérios. Segundo a PM, cerca de 10 passageiros ocupavam o veículo. Ninguém ficou ferido.

Veja vídeo com explicação da cobradora:

De acordo com a cobradora, o passageiro embarcou na Rodoviária, portando uma mochila e uma muleta. Quatro faixas do Eixo Monumental foram bloqueadas na altura do Palácio do Planalto.

0

 

Compartilhar notícia