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GDF quer instalar gasoduto da Petrobras para atrair investimentos

Segundo o governador, projeto é o único caminho para o DF atrair grandes indústrias. Governo também vai criar agência de investimento local

atualizado

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Moacir Evangelista/Sistema Fibra
Fibra lança a 17ª Agenda Legislativa da Indústria do DF
1 de 1 Fibra lança a 17ª Agenda Legislativa da Indústria do DF - Foto: Moacir Evangelista/Sistema Fibra

O Palácio do Buriti entrou na disputa para levar o Gasoduto do Brasil Central para o Distrito Federal. Para o governador, Ibaneis Rocha (MDB), a obra é crucial para alavancar o desenvolvimento econômico e aquecer a geração de empregos em Brasília.

O gasoduto pertence à Petrobras. “É o único projeto que traz realmente desenvolvimento para o DF. Porque nenhuma empresa de grande porte vai investir aonde não tem energia. E a energia que garante esses grandes empreendimentos é exatamente o gasoduto”, argumentou.

O Governo do Distrito Federal (GDF) teve acesso ao projeto na última reunião promovida pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Nesse contexto, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ruy Coutinho, agendou uma conversa com a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o gasoduto.

Ibaneis pretende destravar a proposta para a criação de uma agência de investimento. O projeto foi retirado da Câmara Legislativa para revisão. A ideia do Buriti é criar uma instituição leve e capaz de captar recursos nacionais e internacionais, além de oferecer financiamento diretamente para o setor produtivo.

Ibaneis detalhou os projetos durante o lançamento da Agenda Legislativa da Indústria do DF, na sede da Federação das Indústrias (Fibra), na manhã desta quinta-feira (30/05/2019). Além de cobrar a criação da agência, o setor pediu ajuda na manutenção do Sistema S, atualmente questionado por parte do governo federal.

Fibra

Segundo o presidente da Fibra, Jamal Jorge Bittar, a agência é estratégica para a contratação de trabalhadores. “Hoje, temos uma praga chamada desemprego”, disse. Na avaliação dele, a crise econômica ainda vai castigar o mercado por um longo tempo. Por isso, o apoio público é fundamental.

Jamal Bittar também destacou a preocupação com o movimento político de “desmonte” do Sistema S. “Isso nos assusta muito”, resumiu. Do ponto de vista do presidente, o serviço foca apoiar o desenvolvimento da população mais carente. “Tirar o Sistema S é tirar do pobre e passar para o rico”, desabafou. Além de formação para o mercado de trabalho, o sistema ajuda com projetos de alimentação e cultura.

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