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Frequentadores de Réveillon no Pontão reclamam de propaganda enganosa

Festeiros relataram escassez e má qualidade da comida, além da ausência de serviços anunciados

atualizado

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1 de 1 comida - Foto: Reprodução

Pelo menos 100 pessoas se sentiram lesadas e algumas delas se mobilizam para entrar com ação judicial conjunta contra a organização do Réveillon Nossa Praia, realizado no Pontão do Lago Sul na virada de 2018 para 2019. Entre as reclamações mais comuns está a falta de comida durante a festa, anunciada como open food no site oficial e nas redes sociais do evento.

Conforme publicação no website oficial do Nossa Praia, o preço dos ingressos variou de R$ 200 a R$ 310, de acordo com o setor escolhido e com valores diferentes para homens e mulheres. O camarote, com capacidade para 6 mil pessoas, e o lake lounge  espaço mais reservado para 1 mil festeiros – atingiram a lotação máxima, conforme informou ao Metrópoles o organizador do evento, Marcelo Lobão.

Os relatos de pessoas insatisfeitas inundaram a página do evento no Facebook; no Instagram, os comentários foram desativados. Além dos relatos de comida escassa e de má qualidade, frequentadores também reclamaram do estacionamento, da música, da postura dos seguranças e dos banheiros. Algumas pessoas relataram terem sofrido de diarreia após comerem feijão supostamente estragado.

O Metrópoles entrou no grupo de WhatsApp das pessoas que se sentiram enganadas. Ao todo, 64 concordaram em aderir à ação coletiva, ao custo de R$ 50 para cada, para pagar um advogado. Outros preferiram apenas registrar boletim de ocorrência por propaganda enganosa e procurar o Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF).

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“Alguns sentiram que rasgaram dinheiro e tiveram a festa estragada. Começamos o ano com raiva por causa do descaso com o consumidor. Têm vários relatos de pessoas que não conseguiram comer. Um churrasquinho de esquina serviria melhor”, desabafou o moderador do grupo, que pediu para não ser identificado.

Muitas pessoas levaram parentes de outros estados e também disseram não ter conseguido comer. Relataram, ainda, não haver energético e água de coco.

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Para o organizador, as pessoas fotografaram e filmaram as mesas onde eram servidos os pratos no intervalo entre uma leva e outra de salgados, momento em que a cozinha estava produzindo e, por isso, encontravam-se vazias.

Segundo Lobão, foram contratados 170 mil salgados e também outros pratos, como acarajé e paella. No bar, havia 78 mil latas de cerveja e 1,4 mil garrafas de vodca importada, além de água, refrigerante e suco, que não foram completamente consumidos. Durante o evento, cerca de 500 pessoas foram atendidas na enfermaria devido a mal-estar provocado pelo abuso de bebidas alcoólicas.

“Para um evento em um dos lugares mais caros de Brasília, é um ingresso barato. Os funcionários trabalham a preço dobrado e oferecemos open food e open bar com bebida importada. Nós cumprimos 99% da festa”, defende o organizador.

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