Famílias na Esplanada se emocionam e comemoram discurso de Lula

Cerca de 40 mil apoiadores de Lula acompanham o evento na Praça dos Três Poderes. Público vem de diferentes estados do país

Ana Karolline Rodrigues ,
Gabriel Lima
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Em clima de emoção e felicidade, apoiadores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assistem a cerimônia de posse presidencial em telões instalados no gramado da Esplanada dos Ministérios. A solenidade começou no início da tarde deste domingo (1º/1), em Brasília, com a Praça dos Três Poderes lotada. Cerca de 40 mil apoiadores acompanham o evento.

Com música, bandeiras e cartazes, brasilienses e turistas de todo o Brasil celebram e filmam o discurso de Lula realizado nesta tarde, no Congresso Nacional. É o caso da servidora pública Eliana Bontempo, de 65 anos. Ela esteve na posse de Lula no primeiro mandato dele, em 2003, e agora levou a filha Camila Bontempo, 25, para participar do evento, 20 anos depois.

Moradora de Brasília, ela estava de férias em João Pessoa (PB) e voltou antes de viagem para presenciar o evento na capital.

Famílias acompanham posse

“Eu tenho medo do fascismo e acho que por isso temos que sair na rua para barrar essas movimentações”, declarou. “Estou numa felicidade grande. Todo dia acordo e penso que há uma luz de esperança. Eu estava vendo o país afundar num obscurantismo tão grande e agora podemos mudar isso”, comemora.

“Lutar pela liberdade”

Aos 43 anos, Tiago Diniz participou de todas as posses do Presidente Lula, seja em 2003, 2007 ou em 2022. Neste ano, ao lado das filhas Valentina e Fernanda, de 13 e 9 anos, respectivamente, o brasiliense utiliza a passagem da faixa para algo a mais: mostrar às herdeiras que é preciso lutar pela liberdade.

“Tive receio de trazê-las, não sabia se vinha só eu e minha esposa ou se traríamos elas. Mas nós lutamos contra isso e viemos mostrar para elas que devemos lutar pela liberdade”, pontuou.

Sobre a volta de Lula, Tiago foi ainda mais além. “A sensação de hoje é de paz novamente, que os bons tempos estão voltando, assim como a liberdade”, concluiu.

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