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Familiares e amigos dão adeus à ciclista morta por motorista sem CNH

Eliane Regina Vasconcelos, 47 anos, e o marido pedalavam no acostamento da DF-280, em Samambaia, quando aconteceu o acidente fatal

atualizado

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Arquivo pessoal
Ciclista
1 de 1 Ciclista - Foto: Arquivo pessoal

Dezenas de amigos e familiares de Eliane Regina Vasconcelos, 47 anos, despediram-se, no início da tarde desta quinta-feira (22/9), no Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, da ciclista morta por um motorista sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O acidente fatal aconteceu em Samambaia Sul, na quarta-feira (21/9), no momento em que o condutor do Santana tentava ultrapassar uma fila de veículos na DF-280.

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Eliane trabalhava em casa e tinha o hábito de pedalar com o marido, Ednaldo Gonçalves da Silva, 54, pela manhã. O casal seguia sempre por uma trilha no meio do mato, mas, no dia do acidente, Eliane sentiu dor nas costas e pediu que a dupla fosse pelo asfalto, para cortar caminho. O casal seguia pelo acostamento da rodovia quando a mulher acabou atingida pelo motorista.

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Vários ciclistas acompanharam o sepultamento. O professor Valmir Araújo, 45, mais conhecido pelo apelido de Piqui, disse que eram companheiros de pedal havia cerca de 7 anos. “A lembrança que fica dela é de uma pessoa alegre, muito feliz, uma pessoa de família. Essa é a lembrança que queremos guardar dela”, conta.

“Temos de fazer com que as pessoas entendam que o ciclista faz parte do trânsito. Nós não somos reconhecidos dessa forma, somos vistos como uma pessoa atrapalhando ou desocupada. Ali vai uma vida. Precisamos respeitar o ciclista”, completa Valmir.

“Ultrapassagem imprudente”

Aos bombeiros o motorista relatou que, ao tentar evitar uma colisão frontal com outro veículo, perdeu o controle da direção, saiu da pista, atingiu a bicicleta de Eliane Regina e bateu contra uma árvore.

Ao Metrópoles Ednaldo disse que o acidente foi rápido e que a esposa não teve tempo de desviar. Após a colisão, ele tentou reanimá-la, mas a ciclista não resistiu aos ferimentos.

“Morreu ali mesmo, nos meus braços. Os bombeiros chegaram rápido, mas declararam o óbito quando a viram. Sei que minha esposa não foi a primeira e não será a última a morrer por uma imprudência no trânsito”, completou Ednaldo.

Eliane e Ednaldo eram casados havia 31 anos. Ela deixa três filhos, de 22, 26 e 30 anos.

Testemunhas afirmaram que o motorista envolvido no acidente, um homem de 54 anos, teria feito uma “ultrapassagem imprudente”. Ele foi autuado em flagrante pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e levado para a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). Os PMs fizeram o teste do bafômetro, mas não houve detecção de consumo de álcool pelo condutor.

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