Família faz vaquinha para velório de menina morta à espera de coração
Diagnosticada com cardiopatia ainda recém-nascida, Larissa morreu na madrugada desta sexta-feira
atualizado

Internada desde o aniversário, em outubro de 2022, Larissa, 10 anos, entrou na lista de transplante no início de janeiro. Diagnosticada com cardiopatia ainda recém-nascida, a menina, que lutava pela vida desde os primeiros meses, morreu na madrugada desta sexta-feira (3/2).
Sem condição de arcar com os custos de velório e sepultamento, familiares de Larissa criaram uma vaquinha para arrecadar doações.
“Essa princesinha virou anjinho do céu, e sua mãe precisa de ajuda para fazer o sepultamento com a dignidade que todos merecemos”, começa a mensagem improvisada. “Pix: (61) 986711364 . Cristiane Candida de Jesus. Banco Inter”, termina.
Ao Metrópoles a dona de casa Cristiane Candida, 34 anos, contou que Larissa foi diagnosticada com um “coração fraco” ao 4 meses. Mesmo tão nova, foi submetida a inúmeras cirurgias.
A primeira, que deu a ela a chance de crescer, brincar e estudar, precisou ser refeita ao menos duas vezes. Em todas elas, inclusive, a criança “mostrou a vontade de viver”, segundo a mãe.

Larissa, 10 anos, entrou na lista de transplante na semana passada Breno Esaki/Especial Metrópoles

Diagnosticada com cardiopatia ainda recém-nascida, a menina luta pela vida desde os primeiros meses de vida Breno Esaki/Especial Metrópoles

Segundo Cristiana Cândida Jesus, 34 anos, Larissa foi diagnosticada com um "coração fraco" ao 4 meses e, mesmo tão nova, foi submetida a inúmeras cirurgias Breno Esaki/Especial Metrópoles

Larissa ao lado da mão Cristiana Breno Esaki/Especial Metrópoles
“Pouco antes do aniversário dela, o coração começou a demonstrar sinais de fraqueza. Corremos com ela para o hospital e outras quatro cirurgias foram necessárias. Em uma delas, Larissa sofreu um AVC, mas graças a Deus, se recuperou, sem sequelas. Porém, ficou dependente do oxigênio”, explicou Cristiane.
Por nenhum tratamento ter surtido efeito, o transplante era a única solução para salvar a criança. Contudo, a condição da menina foi piorando e ela não resistiu.