Família faz vaquinha para tratamento de menina de 2 anos com leucemia

A pequena Ana Clara sofre com a doença há um ano e oito meses e precisa ir a Curitiba (PR) para continuar o tratamento

Pedro Alves
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A pequena Ana Clara, de apenas dois anos, luta, há um ano e oito meses, contra a leucemia. Desde que foi diagnosticada, a jovem moradora de Sobradinho passa a maior parte do tempo internada em hospitais. O próximo passo no tratamento envolve uma viagem à cidade de Curitiba (PR) e, para conseguir arcar com os custos da mudança, a família está fazendo uma vaquinha na internet.

O objetivo é arrecadar R$ 7,5 mil para o pagamento de despesas como aluguel e alimentação durante os 12 meses em que a mãe e a filha devem ficar na capital paranaense. Desde que Ana Clara foi diagnosticada, a mãe, Marciana Pádua, precisou largar o emprego que tinha na secretaria de uma escola para se dedicar exclusivamente à menina. O pai é autônomo e tem se esforçado para manter a família, mas os custos com o tratamento dificultam a situação.

Além da vaquinha, pessoas próximas à família também organizaram uma rifa para ajudar com a viagem. “Temos um gasto entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil por mês para nos mantermos em Curitiba. Não é fácil, mas temos contado muito com a solidariedade de parentes e amigos”, conta Marciana.

Esta é a segunda vez que mãe e filha se mudam para Curitiba para avançar com o tratamento. Em janeiro deste ano, a menina passou por um transplante de medula óssea após encontrar um doador com 90% de compatibilidade na cidade. Após três meses de recuperação, no entanto, a doença retornou.

Agora, Marciana e Ana Clara voltam à capital paranaense para fazer um tratamento com linfócitos. A menina vai receber células do doador de medula óssea com o objetivo de reabilitar o tecido já transplantado. Caso a técnica não apresente os resultados esperados, a pequena deve passar por um novo transplante, agora com o pai como doador. Por conta das incertezas da nova medida, a médica que atende a garota orientou a família a ficar 12 meses no Paraná.

Apesar de todas as dificuldades, duas características não morrem: a alegria de Ana Clara e a esperança dos pais em ver a filha curada: “O corpo dela ainda está um pouco fraco das sessões de quimioterapia, mas ela é uma menina muito alegre. Brinca, conversa, está muito bem”, conta Marciana. “Estamos muito esperançosos de que vai dar tudo certo”, finaliza.

Para conhecer mais sobre a história de Ana Clara e ajudar na vaquinha virtual, clique aqui.

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