Execução em Santa Maria: jovem baleada se recupera e deve deixar UTI
Familiares da estudante de enfermagem Isabella Raissa dos Santos Lima, 19 anos, disseram que ela está acordada, consciente e também já andou
atualizado
Compartilhar notícia
A estudante de enfermagem Isabella Raissa dos Santos Lima, 19 anos, atingida por uma bala perdida durante o duplo homicídio ocorrido no ginásio de Santa Maria, na última quarta-feira (13/7), segue internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria. Mas, segundo informações de familiares, ela acordou, conversou com a família e até caminhou.
Ainda de acordo com pessoas próximas à jovem, ela se recupera bem e deve deixar a UTI nos próximos dias. Ainda na quarta-feira, a jovem passou por cirurgia de emergência para retirar projétil alojado no fígado. A bala teria atingido também duas costelas da vítima.
Isabela estava sentada na arquibancada e assistia à partida de futsal amador no Ginásio Central da cidade quando acabou baleada no abdômen. A jovem não tem nenhum envolvimento com as outras vítimas.
Desespero
O torneio terminou com dois mortos. Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), dois homens encapuzados chegaram ao Ginásio Central de Santa Maria e abriram fogo, atingindo, a princípio, quatro pessoas. Além dos dois óbitos, Isabela e outro homem ficaram feridos e precisaram ser levados para o hospital regional da cidade.
As vítimas mortas pelos dois atiradores encapuzados chamam-se Cleiton da Cruz Araújo, 33 anos, e Lucas Menezes Carvalho Torres, 27.
Testemunhas contaram o terror que passaram durante a execução dos dois homens. Imagens de câmeras de segurança próximas ao local flagraram momentos de desespero quando os agressores chegaram e dispararam os tiros. Um homem detalhou o que viu.
“Foi uns 30 tiros, velho. De 25 a 30 tiros. Foi bala demais. Foi bala demais. Só tinha visto um negócio desse em filme”, contou.
Segundo o relato, pouco antes do ataque, havia acabado uma partida de futsal. O time vencedor tinha feito uma oração e um novo jogo começaria em instantes.
As pessoas começaram a ouvir, então, os estampidos dos disparos. Pensaram ser fogos de artifício, mas entraram em desespero ao perceber que se tratavam de tiros. “Todo mundo estava gritando: ‘Abaixa’”, relatou uma testemunha.
Ouça o relato completo:
Quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho? Siga o perfil do Metrópoles DF no Instagram.
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do Metrópoles-DF: (61) 9119-8884.