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Enfermeira teria tentado se safar, acusam pais do bebê jogado no chão

Segundo família da criança, enfermeira quis se eximir ao pedir à mãe do recém-nascido para assinar termo que atestava a boa saúde do menino

atualizado

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fachada HRG
1 de 1 fachada HRG - Foto: Reprodução

A família do recém-nascido jogado no chão do Hospital Regional do Gama (HRG), na última segunda-feira (20/3), apresentou mais uma acusação contra a enfermeira responsável pelo acidente. Segundo os pais, a mulher tentou se eximir de culpa no episódio, apresentando um termo que atestava a saúde do bebê para que a mãe assinasse. O documento foi emitido por um pediatra do HRG pouco tempo após a queda da criança.

Por causa da queda, o bebê sofreu traumatismo craniano e seguia internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base, para onde foi transferido após a queda, até a manhã desta quinta (23). Como apresentou melhora, foi transferido ainda no período da manhã para a clínica pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib).

O pai do menino, Wanderson Eduardo de Santa Rita, 33 anos, não estava presente na hora do acidente, mas conta que a esposa quase assinou o documento apresentado pela enfermeira.

Minha esposa ia assinar porque ela estava nervosa, mas a menina do lado disse ‘não é para assinar nada porque ela está querendo tirar o dela da reta’

Wanderson de Santa Rita, pai do bebê

O pai está revoltado com o tratamento dado pelo HRG ao acidente. Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, ele disse que o hospital levou quatro horas para prestar socorro à criança.

Assista ao relato do pai

“Sem pé nem cabeça”
O diretor do HRG, José Roberto de Deus Macedo, desmente a família e desqualifica suas críticas. Segundo ele, os pais da criança já apresentaram várias versões sobre o acidente.

Agora eles aparecem com a história desse termo. Não existe nenhum documento administrativo nesse sentido, e trabalhar com suposição é irrelevante. É algo totalmente sem pé nem cabeça

José Roberto Macedo, diretor do HRG

Macedo se diz “com a consciência tranquila”, pois teria prestado a devida assistência à mãe e à criança. Ele confirmou que a enfermeira responsável pelo acidente entrou em licença de saúde, por estar abalada com o ocorrido, e está afastada das atividades no hospital.

O caso é investigado pela equipe da 14ª Delegacia de Polícia (Gama) como lesão corporal culposa. O Hospital do Gama aguarda a Secretaria de Saúde assinar o relatório concluído na quarta (22) pelo HRG. O documento será entregue à Corregedoria da Saúde, que investigará o caso para indicar de quem é a responsabilidade.

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