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Educação: grupo de aprovados em concurso do DF pede convocação

Pasta afirma que trabalha com a Secretaria de Educação para quem 1.012 professores sejam chamados ainda este ano

atualizado

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Professores que foram aprovados no certame de 2016 da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) reclamam do atraso nas nomeações por parte do governo. De acordo com um grupo deles, mesmo depois de mais de três anos, cerca 1.012 aprovados ainda esperam ser chamados.

Esses professores se queixam de que a pasta optou pela contratação de outros profissionais — segundo eles, cerca de 11 mil — no modelo de contratos temporários no ano passado.

Em maio de 2019, a Secretária de Educação explicou que havia um processo para a contração de 1.212 profissionais que foram aprovados no certame de 2016. Em agosto, por volta 200 foram contratados, restando ainda 1.012 nomeações a serem efetivadas.

Uma das aprovadas, que preferiu não se identificar, lamentou que as nomeações ainda não ocorreram e diz que falta de atenção por parte do governo com relação ao caso. “Nós ainda não conseguimos falar com o governo. Para este ano, mais de 8 mil contratos temporários já estão sendo preparados novamente, e nós não somos chamados”, lamentou a docente.

Em setembro de 2019, a Subsecretária de Gestão de Pessoas, Kelly Burno havia se comprometido a convocar os 1012 profissionais do magistério restantes até o começo deste ano (2020). O vídeo foi gravado na cerimônia de nomeação de 200 aprovados.

Confira o vídeo: 

 

O que diz a secretaria

De acordo com a Secretaria de Educação, a pasta trabalha com a Secretaria de Economia para “viabilização financeira das próximas nomeações de professores efetivos em 2020”.

Em nota enviada ao Metrópoles, a SEE-DF afirma que, no último concurso para professor efetivo, prorrogado até setembro de 2021, foram nomeados 1.679 para o cargo de educação básica, sendo que o edital previa 800 vagas. Já no cargo de atividades, havia uma previsão de 572 nomeações, mas foram chamados 1.288.

“A pasta convoca também professores substitutos, chamados por meio de contrato temporário, quando há a necessidade de substituição eventual de professores nas salas de aula. Cabe ressaltar que esses docentes convocados temporariamente não ocupam vagas de servidores efetivos, pois são convocados nos casos de carência na rede para suprir afastamentos legais, como licenças médicas, licenças paternidade e maternidade, entre outros”, explica a pasta.

“Há um banco de 8.500 professores substitutos temporários que podem ser chamados em 2020 quando houver necessidade. Esses profissionais podem ser chamados por um único dia até uma licença maior, de meses”, afirma a pasta.

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