Vendas do varejo crescem 1,2% em julho e atingem nível recorde

No total, cinco das oito atividades do varejo pesquisadas pelo IBGE tiveram alta nas vendas em relação a junho

atualizado 10/09/2021 12:05

Reprodução

As vendas do comércio varejista cresceram 1,2% em julho na comparação com junho, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (10/9). É o quarto resultado positivo para o setor. Com isso, o volume de vendas do comércio chegou ao nível recorde da séria histórica, iniciada em 2000.

Em relação ao mesmo mês de 2020, sem ajuste sazonal, o aumento foi de 5,7%. O acumulado do ano alcançou 6,6% e o dos últimos 12 meses, 5,9%. O desempenho está acima do patamar de fevereiro de 2020, anterior à pandemia.

Ao todo, cinco das oito atividades do varejo pesquisadas tiveram alta nas vendas em relação a junho. O maior destaque foi o comércio de artigos de uso pessoal e doméstico, com um aumento de 19,1%.

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Também houve altas nos setores de Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).

Já as quedas aconteceram nos segmentos de Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), Móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

A nível estadual, em relação ao último mês, houve aumento no comércio varejista em 19 dos 27 estados da federação, com destaques para Rondônia (17,5%), Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%). Por outro lado, houve quedas em Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Amazonas (-1,4%).

Para a mesma comparação, nocomércio varejista ampliado, o aumento total foi de 1,1%, com resultados positivos em 15 das 27 Unidades da Federação. Os destaques ficaram com Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%). Já as maiores quedas foram em Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).

 

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