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Diretor é afastado após denúncia de assédio no HRC: “Passou a mão”

Saúde informou que exoneração do diretor administrativo Alcione Pimentel Barros será publicada em breve, no Diário Oficial do DF

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Malte Mueller/ Getty Images
Businessman touching womans knee
1 de 1 Businessman touching womans knee - Foto: Malte Mueller/ Getty Images

Uma prestadora de serviço do Hospital Regional de Ceilândia (HRC) denunciou o diretor administrativo da Região Oeste de Saúde do Distrito Federal, identificado como Alcione Pimentel Barros, 46 anos, de tê-la assediado sexualmente. O caso, registrado no fim de outubro deste ano, é investigado pela  Delegacia Especial de Atendimento a Mulher II.

Ao Metrópoles, a Secretaria de Saúde do DF informou que, em função das denúncias, Alcione será afastado do cargo e a exoneração dele será publicada em breve no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

À polícia, a vítima declarou que procurou Alcione para pedir ajuda ao avô dela, diagnosticado com insuficiência cardíaca e necessitando de atendimento em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O acusado, então, segundo a mulher, teria dito para ela conseguir uma solicitação médica para que o idoso fosse encaminhado ao HRC. A partir disso, os flertes do homem teriam começado, conforme relatos da moça.

“Dias após o pedido de ajuda, ele pediu que eu fosse à sala dele para conversar. Lá, perguntou para onde eu teria ido no fim de semana e disse que eu estava linda e “para o crime”. Em seguida, perguntou quando eu iria sair com ele. Eu disse que ele praticamente era meu chefe no hospital e ele respondeu dizendo que, dentro era meu chefe, mas fora, tudo podia acontecer”, declarou a trabalhadora.

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A mulher contou que, durante as investidas, começou a ficar nervosa e se levantou para tentar sair do local, mas o homem também teria se colocado de pé e a abraçado por trás. “Ele me segurou com o braço esquerdo e com o direito passou a mão pelo meu pescoço, seios, barriga, bunda e nas partes íntimas, enquanto eu tentava me desvencilhar”, disse.

“De repente, ele me virou de frente e passou a boca e a língua na minha boca. Nessa hora, eu consegui o empurrar e sair do local. Inclusive, quando abri a porta, ele tentou disfarçar falando: ‘qualquer coisa traz os exames do seu avô para a gente dar uma olhada”, detalhou.

À reportagem a mulher disse que ficou em choque e procurou uma amiga para desabafar. Nesse momento, o homem teria mandado mensagens solicitando retorno dela à sala e a convidando para sair. Diante dos acontecimentos, a vítima resolveu procurar uma delegacia para notificar os fatos.

O advogado de Alcione, Leonardo Krause, enviou nota ao Metrópoles negando as denúncias. Confira, na íntegra:

O Sr. Alcione Pimentel ocupa posição de chefia no Hospital Regional da Ceilândia e tem como característica tratar todos com urbanidade e cortesia, e pode provar isso. Nunca cometeu esse tipo de prática, acredita na Justiça e possui alguns elementos de prova que disponibilizará no tempo oportuno. Em virtude do cargo que ocupa, pode haver também motivações políticas, e também possue elementos para acreditar nesta hipótese”

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