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DF: grupo que participou de morte de mecânico queria levar carro

Vítima acabou morrendo após ser agredida com chutes e tijoladas por uma adolescente. Três adultos fizeram parte da ação

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 WhatsApp-Image-2020-01-29-at-10.52.15 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Três adultos participaram da tentativa de assalto a uma oficina em Águas Claras que acabou na morte do mecânico Antônio Soares da Silva, 52 anos, no último dia 29 de janeiro. De acordo com as investigações da polícia, uma adolescente de 13 anos foi colocada para distrair a vítima, enquanto a ação acontecia. Porém, teria agredido o homem com chutes e tijoladas.

A ideia do grupo era tirar a vítima de perto e arrombar o local. Testemunhas ouvidas pela Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) II afirmam que uma mulher, em companhia da garota, fingiu passar mal na rua com o intuito de conseguir entrar no veículo de Antônio e roubá-lo. “O planejamento era conseguir algum carro: ou da oficina ou da vítima. A primeira estratégia foi essa”, conta o delegado-chefe Juvenal Oliveira.

Ainda é apurada a informação de que situação igual já teria acontecido anteriormente. Testemunhas informaram que o mesmo grupo roubou o carro de Antônio e realizou roubos na região em outras ocasiões.

Desta vez, como Antônio não foi enganado, a garota de 13 anos fez nova investida, pedindo uma carona. Com a nova recusa, a menina teria se irritado, uma vez que estava sob efeito de Rohypnol, e agredido a vítima. “Só a menor agrediu. Deu chutes e tijoladas”, conta o policial.

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Consequência

A morte, de acordo com o delegado, acabou sendo uma consequência. “Como não esperavam isso, não levaram o carro. Só pegaram as chaves, a carteira e uma bicicleta da oficina”, enumera. Mesmo assim, dois homens que esperavam o desfecho da cena ainda tentaram arrombar o local com uma barra de ferro, sem sucesso. Um deles estava com uma arma de fogo.

O inquérito foi finalizado e a menina continuará apreendida pelo ato análogo ao crime. Ela está internada desde então e pode cumprir medidas protetivas por, no máximo, três anos.

De acordo com o delegado Juvenal, o resultado das investigações será encaminhado à 21ª DP para que os maiores de idade envolvidos também sejam indiciados.

O crime ocorreu por volta das 23h do dia 28 de janeiro. O mecânico morava em cima da oficina onde trabalhava. Assim que foram acionados, policiais militares dirigiram-se ao local e encontraram a vítima no chão, com sinais de violência. Os moradores tentaram reanimar Antônio. O Corpo de Bombeiros também foi chamado e constatou a morte.

 

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