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DF: ex-policial que tentou invadir escola é pego fazendo transporte pirata

Edilson Menezes Cruz havia sido detido em fevereiro após tentar invadir um colégio infantil na Asa Norte

atualizado

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Reprodução/Vídeo
Homem preso Asa Norte
1 de 1 Homem preso Asa Norte - Foto: Reprodução/Vídeo

Um homem suspeito de tentar invadir uma escola infantil na Asa Norte, no dia 8 de fevereiro deste ano, foi flagrado na manhã desta segunda-feira (1º/4) fazendo transporte pirata. Segundo informações da corporação, militares do Batalhão de Trânsito abordaram a van na Via N1, na altura do Palácio do Buriti, com 33 pessoas a bordo. O número soma mais que o dobro da capacidade máxima do veículo — 16 passageiros.

O condutor, identificado como o ex-policial civil Edilson Menezes Cruz, é velho conhecido da PMDF por ter sido flagrado várias vezes transportando passageiros sem autorização. Desta vez, foi notificado por excesso de passageiros, falta do uso do cinto de segurança e transporte irregular. O suspeito assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência pelo exercício irregular da profissão e acabou liberado.

No começo do ano, o homem tentou invadir o colégio Pedacinho do Céu, na Asa Norte. Acabou detido pela PM e foi encaminhado à 5ª DP (área central). Chegou a trocar empurrões com o porteiro ao ter o acesso impedido. No dia seguinte, voltou a forçar a entrada da instituição de ensino. O Metrópoles apurou que o homem já havia sido condenado por ato obsceno e responde por estupro de vulnerável.

Veja o vídeo da prisão do suspeito em fevereiro:

 

 

Problemas na Justiça
Em novembro de 2015, ele se dirigiu a duas meninas, uma de 11 e outra de 15 anos, em uma parada de ônibus na Via Estrutural e começou a falar sobre a própria vida sexual. Em seguida, tirou o pênis da calça, mostrou às crianças e disse: “Viu como é grosso?”. No dia seguinte, avistou uma das meninas novamente e insistiu que ela o acompanhasse até sua casa e lhe desse o número de telefone.

Na sentença que condenou o ex-policial por crime contra a dignidade sexual, o juiz fixou pena de 5 meses e 30 dias de prisão em regime aberto mais multa.

Em um dos vários processos aos quais já respondeu, ele chegou a ser classificado com “insanidade mental”. Ainda tramita contra Edilson, na Vara Criminal do Núcleo Bandeirante, uma ação na qual é acusado de estupro de vulnerável.

Em 2001, Edilson Menezes Cruz foi expulso da PCDF por infringir a lei que dispõe sobre o regime jurídico dos policiais civis. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal do dia 28 de janeiro daquele ano.

Conforme o processo que resultou na condenação considerou, ele havia cometido infração que prevê pena demissória,“visto haver praticado fatos que configuram comprometimento da função policial, descumprimento de lei, uso indevido de arma de fogo confiada para o serviço, exercício de atividade privada estranha ao cargo policial e improbidade administrativa”.

A reportagem não conseguiu contato com Edilson para comentar as denúncias.

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