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DF: 456 câmeras de segurança monitoram a folia durante o Carnaval

No sábado (2), primeiro dia de festas, houve quebra-quebra no metrô, um estupro e quatro pessoas esfaqueadas. No domingo (3), mais confusão

atualizado

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Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília
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1 de 1 ci - Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília

Os principais blocos do Carnaval de Brasília estão sendo monitorados por 456 câmeras de segurança espalhadas por pontos estratégicos da capital do país. Os equipamentos pertencem a diversos órgãos do Governo do Distrito Federal, como o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Todas as imagens são transmitidas ao vivo para a sala de monitoramento no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciop), onde integrantes de 22 órgãos governamentais acompanham a movimentação 24 horas por dia.

“A estrutura e a tecnologia que estão sendo usadas para proteger o cidadão durante o Carnaval é impressionante. Dá para ver tudo por aqui. Ocorrências como tráfico de drogas e porte de armas, por exemplo”, afirmou o vice-governador, Paco Britto, durante visita ao espaço neste domingo (3/3).

De acordo com o balanço final do primeiro dia de Carnaval, 70 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do DF, compareceram aos blocos carnavalescos no sábado (2). Houve quebra-quebra no metrô, um estupro e quatro pessoas esfaqueadas. No domingo (3), a PM informou que ao menos seis vítimas foram alvejadas por armas brancas durante o bloco Raparigueiros.

Apesar das ocorrências, o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, fez um balanço positivo do primeiro dia de folia. “Até agora, estamos tendo muito êxito. Ontem [sábado], tivemos o temporal que antecipou o fim dos blocos e fez com que boa parte dos foliões se deslocassem ao mesmo tempo. Mas conseguimos trabalhar com planejamento e integração”, disse.

De acordo com a comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, tenente-coronel Sheyla Sampaio, nesse sábado foram registrados nove termos circunstanciado de ocorrência (TCO) de crimes de menor relevância. “Também tivemos diversas apreensões de armas brancas e drogas, e alguns casos de esfaqueamento. A chuva reduziu a duração e o público dos eventos, o que também diminuiu os problemas. Mas foi tudo dentro do esperado”, afirmou.

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