Deputado diz estar febril e deixa plenário na 1ª sessão da CLDF do ano

Jorge Vianna deixou o plenário da Câmara Legislativa do DF no final da tarde desta terça-feira (1º/2) para realizar teste de Covid-19

Ana Karolline Rodrigues
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O deputado distrital Jorge Vianna (Podemos) deixou o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) no final da tarde desta terça-feira (1º/2), após informar que estava sentindo-se “febril”. A Casa deu início aos trabalhos legislativos de 2022 nesta terça-feira, de forma presencial.

Sentado à mesa, Jorge Vianna presidia a sessão quando avisou que não estava se sentindo bem. Momentos antes, ele havia discursado no púlpito no plenário sem usar máscara. “Vou pedir licença, não vou poder ficar aqui na comissão, porque estou em estado febril, inclusive. Devo ir embora, já fazer o meu exame [de Covid]”, disse.

Após deixar os parlamentares e servidores em alerta, o distrital tentou amenizar os sintomas, dizendo: “Peguei chuva ontem”. “Estou sentindo aqui uns calafrios e um calor. Provavelmente estou com febre e devo sair. Mas não posso também, porque estou sentindo frio e calor, deixar de vir trabalhar”, acrescentou.

Veja o vídeo do momento:

Ao Metrópoles, o deputado Jorge Vianna reforçou ter pegado uma chuva nessa segunda (31/1), mas que mesmo assim iria fazer um teste de Covid-19. “Como a febre já é um sinal, vou fazer. Eu estava bem, foi de uma hora para outra. Mas, para garantir, farei o teste”, afirmou.

Retomada dos trabalhos na CLDF

A primeira sessão do ano começou às 15h20, no plenário. O governador Ibaneis Rocha (MDB) esteve presente na Casa para a solenidade de abertura dos trabalhos.

Ao iniciar o discurso, Ibaneis lamentou a alta de casos de Covid-19 no DF. “Estamos agora sofrendo junto com os nossos servidores da saúde, que são muitos. São mais de 1,5 mil servidores já acometidos pela Covid”, disse. “Estamos trabalhando no sentido de abrir novas UTIs, novos leitos, para que possamos atender a população”, completou.

Sobre o retorno dos trabalhos na CLDF, o governador pediu que as eleições deste ano “não contaminem os debates da Casa”. “E que as eleições sirvam para o aperfeiçoamento da democracia, que é o que nós precisamos na nossa cidade e no nosso país”, afirmou.

“Estamos vivendo uma dificuldade democrática muito grande por conta do radicalismo. Esse radicalismo tem que sumir, nós temos que pensar nas pessoas. As pessoas são os que mais sofrem com o radicalismo. Temos que ter um olhar para o futuro”, destacou o chefe do Executivo local.

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