A taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) adulto para Covid-19 está em 97,14% nas primeiras horas desta sexta-feira (28/1). Dos 99 leitos abertos na rede pública, 84 estão ativos, sendo que 70 registram ocupação e 10 aguardam liberação. Ou seja, só há quatro leitos disponíveis para casos graves de pacientes infectados pelo novo coronavírus no Distrito Federal.
No total, considerando leitos adultos, pediátricos e neonatais, as UTIs registram taxa de ocupação de 94,59%. Já o percentual referente às unidades destinadas a crianças, chamadas neonatais, é de 50%.
Como a Covid age em nosso organismo:

Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Getty Images

Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19Getty Images

No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreiaAndrea Piacquadio/Pexels

Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alteraçõesGetty Images

Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomasMicrogen Images/Science Photo Library/GettyImages

A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doençaGetty Images

Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London Boy_Anupong/Getty Images

A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viralPixabay

Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres Getty Images

Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistenteGetty Images

Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comumGetty Images

A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de gargantaMalte Mueller/GettyImages
Os números constam no InfoSaúde, portal alimentado frequentemente com dados da pandemia pela Secretaria de Saúde do DF. A última atualização ocorreu às 6h25.
Quinze leitos estão bloqueados, enquanto há apenas duas unidades para adulto e duas neonatais vagas. Há 23 pacientes aguardando na lista de espera para tratamento da doença.
Na rede privada, a taxa de ocupação de leitos está próximo de atingir 70%. São 77 ocupados e 46 vagos, o que resulta num índice de 62,81%.
Vacine-se
Crianças, adolescentes e adultos do Distrito Federal têm diversos pontos de vacinação contra Covid-19 nesta sexta-feira (28/1) para tomarem a D1, D2 ou a dose de reforço. A aplicação de cada uma delas acontece em locais específicos, que podem ser conferidos aqui.
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Vale lembrar que crianças com 5 anos podem somente ser vacinados com a vacina Pfizer, em dose pediátrica. A partir dos 6 até os 11 anos, há também a possibilidade de se aplicar a Coronavac.
Exceção é feita para crianças entre 5 e 11 anos com imunossupressão. Nestes casos, somente a Pfizer pode ser aplicada.
Adolescentes entre 12 e 17 anos poderem ser imunizados com a Pfizer ou Coronavac. Qualquer pessoa acima de 18 anos que ainda não tenha iniciado a vacinação pode tomar também a AstraZeneca. A Secretaria de Saúde permite escolher a marca da vacina.
Para a segunda dose da AstraZeneca ou Pfizer, é necessário contar 56 dias da D1. Caso esteja na hora de tomar a D2, basta conferir em qual posto está disponível cada uma das marcas. Quem tomou Coronavac precisa aguardar 28 dias.
A Saúde ainda oferece a dose de reforço. Neste caso, pessoas a partir de 18 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos graves podem procurar os pontos de vacinação caso cumpram as regras. Para os dois primeiros públicos, a exigência é de que se tenha tomado a D2 há pelo menos quatro meses. No último grupo, a necessidade é de 28 dias de espera.
O reforço da Janssen também tem regra a ser seguida. Apenas quem tomou a dose única há pelo menos dois meses pode procurar um dos postos disponíveis.