metropoles.com

Coronavírus: socorro aos estados prevê repasse de R$ 388 milhões ao DF

Ao todo, pacote de ajuda do governo federal aos estados e municípios prevê R$ 60 bilhões

atualizado

Compartilhar notícia

O plano de auxílio a estados e municípios no combate à pandemia do novo coronavírus prevê repasse superior a R$ 388 milhões apenas para o Distrito Federal.

Outra medida instituída pelo projeto de socorro às unidades federativas é a suspensão de dívidas de estados e municípios. A previsão do governo federal é de que o DF consiga economizar, só com a suspensão das dívidas, um montante superior a R$ 316 milhões.

O Distrito Federal, contudo, está longe de ser a unidade da Federação que vai receber a maior fatia dos R$ 60 bilhões previstos pelo pacote.

A capital do país ocupa a 17ª colocação na lista do Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, liderada pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

O pacote é de autoria do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), e foi apresentado nesta quinta-feira (30/04).

Entenda o programa

O Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus estabelece auxílio aos estados para o combate à pandemia, prevendo repasse de até R$ 60 bilhões para que governadores e prefeitos tomem medidas de saúde e assistência social a fim de conter o novo coronavírus.

Somados à suspensão de dívidas com a União e renegociação de débitos com bancos públicos e organismos internacionais, o valor chega a R$ 120 bilhões.

Sem reajustes

Davi Alcolumbre incluiu em seu relatório do plano de auxílio aos estados a previsão de que estados e municípios se abstenham de reajustar o salário de servidores públicos por 18 meses.

A suspensão de aumentos até dezembro do ano que vem é uma contrapartida ao recebimento do auxílio federal para o combate à pandemia do novo coronavírus.

Segundo a proposta de Alcolumbre, que deve ser votada no próximo sábado (02/05), fica proibido “conceder, a qualquer título, vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade pública”.

O plano foi articulado em parceria com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

A proibição também engloba a criação de cargos, empregos e funções, bem como a alteração de estruturas de carreira que impliquem aumento de despesas. A admissão de pessoal só será possível em “reposição de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa” ou quando houver vacância em cargos efetivos ou vitalícios.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?