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Continuam as remoções em terreno da Terracap perto da DF-440

Até sexta-feira (8/4), operação pretende remover cerca de 900 edificações irregulares que causam dano ambiental

atualizado

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Tony Winston/Agência Brasília
derrubada
1 de 1 derrubada - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal voltou, nesta quarta-feira (6/4), ao terreno de aproximadamente três hectares da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), às margens da DF-440, próximo ao Paranoá.

Segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a operação, iniciada nesta terça (5) e com previsão de terminar na sexta-feira (8), visa a combater a degradação do meio ambiente, no caso, o desmatamento de vegetação nativa. Um balanço preliminar está previsto para amanhã (7).

Segundo o GDF, nesta quarta (6), não foram registrados episódios de violência ou resistência por parte dos ocupantes.

Sobrevoo
A meta é retirar cerca de 900 edificações até sexta-feira (8/4). “Os barracos estão em uma extensão muito grande, então vamos precisar fazer um reconhecimento aéreo para saber a quantidade de estruturas removidas”, explica o militar. O sobrevoo deve ser feito até o fim do dia.

Nesta quarta-feira, foram usadas duas pás mecânicas, uma pá de pequeno porte e 15 caminhões. Os entulhos são encaminhados ao aterro controlado do Jóquei.

Participaram da operação a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar, a Companhia de Saneamento Ambiental, a Polícia Civil e o Serviço de Limpeza Urbana.

Perícia
De acordo com o delegado Ivan Dantas, da Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (Dema), da Polícia Civil, uma perícia feita ontem constatou o dano ambiental. “Aqueles que estiverem envolvidos no crime podem pegar de 1 a 5 anos de prisão.”

Cinco homens e uma mulher foram presos ontem por dificultar a atuação dos órgãos envolvidos. Após o pagamento de fiança de R$ 300, foram soltos. No caso de Severiano de Oliveira Nascimento, de 47 anos, considerado um dos líderes da ocupação, o valor pago foi R$ 5 mil. “Ele ainda pode responder pelo crime de parcelamento irregular do solo”, informa o delegado.

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