Chuva marca último fim de semana do ano no Distrito Federal
Prepare o guarda-chuva: previsão é de tempo encoberto, com chuvas isoladas e trovoadas
atualizado
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A despedida de 2017 e a chegada de 2018 devem ser sob chuva no Distrito Federal. Apesar de o sol aparecer em alguns momentos neste fim de semana, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que nuvens encobrirão o céu tanto no domingo (31) quanto na segunda-feira (1º/1). Ou seja: o tempo, segundo a meteorologista Maria das Dores de Azevedo, ficará parecido ao registrado neste sábado (30).
Podem ocorrer trovoadas e chuvas isoladas. Em algumas áreas, podem haver, inclusive, ventos fortes
Maria das Dores de Azevedo, meteorologista do Inmet
Ela explica que o volume de precipitação já excedeu as expectativas para dezembro: do começo do mês até às 15h deste sábado, choveram 265,8mm – índice acima da média histórica, de 246mm.
Uma notícia que renova as esperanças de a crise hídrica registrada no Distrito Federal, e o consequente racionamento imposto aos brasilienses, seja amenizada. Com as chuvas do mês, a Barragem do Descoberto, que abastece 60% da população do DF, deve iniciar o ano com nível acima do registrado no mesmo período de 2017.
No ano que vem
Ainda de acordo com a previsão do Inmet, a água deve cair do céu em abundância nos primeiros três meses de 2018. Pode chover até 35% a mais do que o esperado para o período, de acordo com a meteorologista Ingrid Peixoto, consultora do instituto.
A média do primeiro trimestre é de 645,5mm. Se a previsão se tornar realidade, o índice deve chegar a 871,4mm de janeiro a março de 2018. Segundo Ingrid Peixoto, janeiro tem a média histórica mais alta do trimestre: só nos primeiros 31 dias do ano, costuma chover 247,4mm.
A especialista explica que o Distrito Federal está sob influência do La Niña – o fenômeno confere resfriamento ao oceano e, desta vez, apesar de mais fraco em comparação a outros anos, ele deve influenciar nas precipitações. “Vai contribuir para a melhora significativa do volume de chuva e para que a gente possa superar a média nos primeiros meses”, encerra Ingrid Peixoto.