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Audiência entre vigilantes e patrões termina sem solução

Reunião foi mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, nesta terça-feira (13/3). Nova rodada está marcada para quarta (14)

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015
1 de 1 Fachadas dos prédios públicos em Brasília – Brasília(DF), 23/09/2015 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A queda de braço entre vigilantes e patrões segue sem fim no DF. Não houve acordo entre as partes na audiência de conciliação realizada nesta terça-feira (13/3), no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10). Mediada pela vice-presidente em exercício, desembargadora Maria Regina Machado Guimarães, a reunião acabou suspensa após três horas de discussão entre o Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância do Distrito Federal (Sindesv-DF) e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp).

A previsão do TRT-10 é que um novo encontro ocorra na quarta-feira (14), a partir das 14h. Os vigilantes reivindicam reajuste salarial de 3,1%, aumento de 6,8% no tíquete-alimentação, abono dos dias parados e ausência de punição para quem participou da greve encerrada na última segunda-feira (12). A categoria paralisou as atividades por 12 dias e afetou o funcionamento de bancos, hospitaisparques.

Segundo o presidente do Sindesp, Luis Gustavo Barra, as empresas não concordam com os percentuais pedidos e mantêm a mesma proposta divulgada anteriormente: aumento de 2,06% no salário, baseado na inflação de janeiro a dezembro de 2017. “Nós oferecemos também um pacote completo, com ajustes de redação e de outros benefícios, como auxílio-alimentação, plano de saúde e fundo de indenização por aposentadoria em decorrência de doença de qualquer natureza”, pondera.

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