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Após contrato emergencial, pardais desligados voltam a funcionar no DF

Segundo o Detran, 122 equipamentos que ficam em semáforos para medir a velocidade dos carros serão religados nesta sexta

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1 de 1 WhatsApp-Image-2019-08-09-at-14.55.02 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Os pardais instalados nos semáforos do Distrito Federal vão voltar a funcionar nesta sexta-feira (09/08/2019). Pelo menos é o que garante o Departamento de Trânsito (Detran). O órgão fez um contrato emergencial para retomar a operação dos 122 equipamentos.

A autarquia não renovou o acordo anterior e, por isso, os pardais foram desativados. “Conforme decisão da direção-geral do Detran-DF, será realizado um contrato emergencial para garantir o funcionamento dos equipamentos até que seja concluído o processo licitatório para a contratação de empresa que execute o serviço. Portanto, não haverá nenhum prejuízo à segurança do trânsito no DF”, assinalou o departamento, em nota.

O contrato anterior para operação dos cabeções dos semáforos foi encerrado em 30 de julho. Segundo o Detran, a Diretoria de Engenharia de Trânsito sugeriu que nova licitação poderia proporcionar preços menores aos cofres públicos. No entanto, como o pregão não saiu do papel, o serviço ficou sem cobertura contratual.

Inicialmente, o Detran esperava assinar o novo acordo dentro de 120 dias. Mas, para evitar que os semáforos do DF ficassem sem fiscalização por quatro meses, o departamento decidiu fazer um contrato emergencial com a empresa que anteriormente prestava o serviço.

O trânsito do DF conta com 392 equipamentos de fiscalização eletrônica. Existem 148 pardais, 122 barreiras eletrônicas e 122 pardais semafóricos, que flagram motoristas ultrapassando sinal vermelho ou descumprindo o limite da velocidade permitida na via. Os instrumentos operam com contratos separados.

Suspeitas de irregularidades

Em maio deste ano, suspeitas de irregularidades em contrato de manutenção de semáforos derrubaram o então diretor-geral do Departamento de Trânsito, Fabrício Moura. A decisão foi tomada pelo governo após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) cobrar explicações do órgão sobre uma licitação milionária para a troca de equipamentos por outros modelos mais modernos.

A Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) instaurou inquérito civil para apurar possíveis irregularidades no contrato emergencial, firmado com a Sitran.

A empresa presta serviços de manutenção ao Detran-DF há pelo menos 25 anos e é de propriedade de Lourival Ferreira Gomes, irmão do deputado distrital José Gomes (PSB). O parlamentar teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por suspeita de abuso de poder econômico e compra de votos.

O Detran não informou qual empresa e quanto vai gastar com o contrato emergencial para o religamento dos pardais nos semáforos.

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