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Após ameaça com “tiro” em boneco, sindicato pede ajuda do MPDFT

Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa pediu ajuda do Ministério Público para que segurança seja intensificada

atualizado

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montagem de duas fotos de boneco com tiro, a parte da frente e a parte de trás
1 de 1 montagem de duas fotos de boneco com tiro, a parte da frente e a parte de trás - Foto: Reprodução

O Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa (SINDSSE) vai pedir ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) colaboração para que a segurança dos agentes do socioeducativo seja intensificada. A representação será enviada ao órgão após um boneco com camiseta de agente socioeducativo e um furo na cabeça – representando um tiro – ser encontrado nessa segunda-feira (31/5).

“Foi, sim, uma ameaça à categoria, aos agentes socioeducativos. O que pese estar posto na frente de um Centro de Referência de Assistência Social (Cras), entendemos que foi ameaça à categoria”, afirmou o presidente do SINDSSE, André Henrique Santos.

O manequim foi deixado em frente ao Cras de Ceilândia. As unidades, junto aos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), prestam atendimento inicial a adolescentes autores de atos infracionais análogos a crimes. No entanto, a unidade de Ceilândia não tem foco no acolhimento desses adolescentes.

O sindicato já pediu ajuda ao MP na semana passada, por outro episódio de violência envolvendo um agente da categoria. Segundo André, os servidores do sistema socioeducativo lidam diariamente com ameaças. “Ocorrem diariamente, por impormos ordem e disciplina. E isso gera muitos conflitos com os internos”, explicou.

Veja o boneco encontrado:

O sindicalista protesta que, apesar de serem considerados membros da categoria de Segurança Pública, os agentes do sistema socioeducativo não recebem uma arma de fogo do estado como os policiais. Segundo ele, o “perfil” dos adolescentes em conflito com a lei atendidos pelos agentes, muitas vezes, é o mesmo dos presos cooptados por facções criminosas.

“Nós lidamos com criminosos, muitos de facções. Muitos internados por crimes graves, o perfil da ameaça é diferente. Não é um perfil de publico em geral, é de crime organizado”, disse André.

Sobre o manequim com um furo na cabeça e traje do socioeducativo, um boletim de ocorrência foi aberto na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), que investiga o caso. O delegado-chefe da unidade, Gustavo Farias Gomes, afirmou que o processo está sob sigilo e nenhuma informação será divulgada até o fim das investigações. “Posso só adiantar que a ameaça não foi feita diretamente aos servidores do Cras de Ceilândia”, afirmou.

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